OPINIÃO: Sem nenhum reforço de peso, São Paulo vai sofrer no 2º semestre e amargar mais um ano sem títulos | OneFootball

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·9 Juni 2025

OPINIÃO: Sem nenhum reforço de peso, São Paulo vai sofrer no 2º semestre e amargar mais um ano sem títulos

Gambar artikel:OPINIÃO: Sem nenhum reforço de peso, São Paulo vai sofrer no 2º semestre e amargar mais um ano sem títulos

Luis Zubeldía não terá chegada de nenhum nome de peso para o restante do ano (Foto: Erico Leonan/SPFC)

MARCIO MONTEIRO


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@avantmtricolor

Não, eu não sou um mensageiro do caos que está temendo que o São Paulo caia para a Série B do Brasileirão ao final do ano. Pelo contrário, acredito que, pelo elenco que tem, o Tricolor poderia brigar por título neste 2025.

O que vimos no primeiro semestre, no entanto, nos leva a pensar no contrário. Um Paulistão sem encantar, com tropeços históricos que acabaram arrebentando fisicamente os mais velhos do grupo, sem necessidade, a não ser para salvar a pele do técnico.

A tão pedida base começou a entrar em campo, mas não por primeira opção de Luis Zubeldía, mas sim pelas lesões que começaram a acumular jogadores no Reffis. Como todo jovem, eles oscilam. Lucas Ferreira teve o melhor início, mas caiu de produção. Alves fez alguns bons jogos, e Ryan pouco atuou, assim como o prodígio Lucca, que também já teve leve contusão, mas já voltou.

Vieram as principais competições do ano, e não animaram, com exceção à Copa Libertadores, em que o Tricolor avançou com a 2ª melhor campanha da fase de grupos, ainda que em uma chave fácil, que teve certos tropeços no Morumbi.

No Brasileirão a campanha é ruim, e o primeiro duelo da Copa do Brasil, com vitórias apertadas sobre o Náutico, não encheu os olhos do torcedor.

Quando a coisa não anda lá muito boa, a primeira coisa que o clube pensa é em se reforçar. Com o São Paulo, não é diferente, mas sabe que agora a situação é bem mais complicada, devido a suas finanças.

Rebolando para tentar sanar sua dívida que já atinge quase a marca total de R$ 1 bilhão, o Tricolor atua no mercado da bola totalmente sem dinheiro, apenas tentando convencer jogadores sem muita expressão que estão livres de contrato ou sem espaço em seus clubes atuais.

A falta de dinheiro é cruel neste mercado inflacionado do futebol atual. Quase nenhum jogador atuando no exterior aceita voltar ao Brasil ganhando menos do que R$ 1 milhão, valor que parece ter virado comum no país. Loucura total!

Carlos Vinícius é um desses. Quem? Pois é, com todo respeito ao atacante que nunca vi jogar, que ainda disse que aceita baixar sua pedida salarial pela ‘vontade’ de jogar no São Paulo, mas não é nome que muda o patamar do time.

Até mesmo Thiago Mendes, que praticamente viveu um dia de jogador tricolor no ano passado, ao visitar o CT, almoçar com o grupo, conversar com a diretoria, assistir jogo do time no Morumbi, deve não mais fechar com o São Paulo, com quem tinha bases salariais apalavradas.

A bola da vez éDinenno, atacante argentino de 30 anos do Cruzeiro, que tem acerto encaminhado para empréstimo ao São Paulo até o final desta temporada. O gringo já tinha perdido espaço no clube, e ainda rompeu ligamento do joelho, só retornando em abril deste ano. É este o tipo de jogador que o Tricolor tem condições de trazer, e ainda vai tirar ainda mais espaço do tão pedido Ryan Francisco.

Comesperanças ainda de manter Ruan, de quem pagou a dívida com o Sassuolo às pressas, após ser notificado na Fifa pelos italianos, este é o cenário que representa bem a situação tricolor: está brigando para seguir com seu zagueiro reserva que pertence a um clube pequeno da Europa, já que não tem dinheiro para comprá-lo em definitivo.

Assim, a missão é somente esta dos responsáveis por captar nomes ao São Paulo: ficar de olho em todos os nomes que estão saindo de seus clubes sem custos, em sua maioria jogadores em baixa em suas carreiras.

Como já disse por aqui,o Tricolor não é favorito nem mesmo em seu primeiro duelo do mata-mata da Libertadores, diante do Atlético Nacional, da Colômbia. Espera por um verdadeiro milagre para sonhar com o tetra da competição. Na Copa do Brasil, também tem rivais muito à frente. E no Brasileirão, bem, se sairmos da parte debaixo da tabela de classificação, já é motivo de comemoração.

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