Varandas nervoso: casa a arder em Alvalade | OneFootball

Ontem, o presidente do Sporting decidiu aparecer em público para mandar umas bocas ao Benfica e ao FC Porto sobre o mercado. Curioso: nem Benfica nem Porto sentiram necessidade de se vangloriar das suas contratações. Mas Varandas sentiu. E todos perceberam o motivo do nervosismo.

O nervosismo tem nomes próprios: Harder e os rumores que correm nos treinos, Huljmand a mandar mais do que o próprio treinador, o caso St. Juste e a forma como um empresário faz gato-sapato da gestão de ativos do Sporting.

Se isto fosse no Benfica, teríamos horas de debate televisivo, julgamentos em praça pública, exigências de demissões e capas de jornais a falar em incompetência. Mas como é no Sporting, a comunicação social transforma-se em órgão oficioso do clube, alimentando os que acreditam em qualquer “masterclass” inventada.

As palavras de Varandas e o comunicado de hoje a atacar um dos seus ativos revelam uma instabilidade que não se via desde os tempos de Bruno de Carvalho. Basta a equipa ficar para trás na tabela e nem Rui Caeiro, agora a mandar na arbitragem, o conseguirá salvar.

Varandas teme o Benfica, pelo plantel construído com comissões abaixo dos 5% (um feito impossível em Alvalade) e teme também o afastamento de Antero, agora mais próximo do Dragão do que de Alvalade.

No fundo, tem a casa a arder e decidiu vestir-se de Pinto da Costa, com piadas fracas e pose de gabarolas, como se tivesse ganho algo que não fosse oferecido pela arbitragem.