Abel Ferreira reage a críticas da torcida após eliminação e evita falar sobre futuro no Palmeiras | OneFootball

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·7 agosto 2025

Abel Ferreira reage a críticas da torcida após eliminação e evita falar sobre futuro no Palmeiras

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Após a eliminação do Palmeiras para o Corinthians nas oitavas de final da Copa do Brasil, o técnico Abel Ferreira se pronunciou sobre os protestos da torcida, que o xingou durante o clássico desta quarta-feira (6), no Allianz Parque. Apesar da pressão, o treinador disse compreender as críticas e negou ter ironizado os torcedores com aplausos durante o confronto. Ele também evitou comentar sobre seu futuro no clube, com contrato vigente até dezembro.


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— “Registrei, ouvi e em momento algum ironizei. Sempre pedi apoio, é o que espero mesmo em momentos difíceis. Perdemos um jogo contra um rival que pouco ou nada ganhou. E agora cabe a nós, família palmeirense — eu que não era, mas aprendi a ser. Tenho sentimentos, emoções e realmente pedi apoio aos nossos torcedores. Em momento nenhum ironizei.”

Apesar do clima tenso nas arquibancadas, Abel não se mostrou surpreso com os protestos e demonstrou empatia:

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— “Entendi perfeitamente a cobrança. Agora cabe a nós ir atrás de continuar a ditar fogo na fogueira. Um clube que há 10 ou 15 anos estava sem rumo, desorganizado, com dívidas.”

Sobre seu futuro no clube

Com o contrato próximo do fim e sem renovação anunciada, Abel foi questionado se a insatisfação da torcida poderia pesar na decisão sobre permanecer ou não no Palmeiras. O treinador preferiu não entrar no tema:

— “Sinceramente, não é a altura certa para pensar nessa última parte (sobre o futuro). O que é o melhor para o Palmeiras, não é o momento certo.”

Apesar da eliminação, Abel adotou um tom otimista e pediu equilíbrio na análise sobre o desempenho da equipe. Ele ressaltou que o grupo vive uma fase de transição, com saídas e reformulações importantes no elenco.

— “Ninguém queria perder, ainda mais para um grande rival. Sabemos da história e da rivalidade. Mas o passado recente que temos tido como clube… também, por que não dizer, estamos a ser vítimas do próprio sucesso.”

— “Cabe a nós perceber o que queremos. Se é continuar a colocar lenha na fogueira ou deixar que ardam nos próximos dias e continuar a pedalar, que é o que fazemos. No momento certo, faremos o que for melhor para o Palmeiras.”

Sobre a expulsão de Aníbal Moreno

Logo no início da partida, Aníbal Moreno foi expulso, complicando a atuação do Palmeiras. Abel preferiu não condenar o jogador:

— “Não sou muito de atirar pedras, porque é um jogo feito de acertos e desacertos. E às vezes, no momento da adrenalina, passamos do limite, e foi isso que se passou infelizmente. Mas mesmo com um jogador a menos, acredito que era possível dar a volta a isso. Infelizmente, não aconteceu.”

Sobre a substituição de Vitor Roque por Flaco López

No intervalo, Abel trocou Vitor Roque por Flaco López, uma mudança que gerou questionamentos:

— “A troca é muito simples. Vimos que uma das formas de fazer gol era na bola parada e entendi que (deveria colocar) Flaco e Emiliano. Facundo e Roque estavam bem, mas acreditamos que, em função de ter um a menos, e do desgaste de ir atrás de um resultado contra, a arma das bolas paradas poderia ser importante. O treinador está aqui para tomar decisões, e vocês têm todo direito de analisar da forma que quiserem.”

Sobre o estado mental da equipe

— “Acho que estamos a fazer uma análise muito em cima do momento, mas entendo as críticas que nos passam agora. Se nos lembrarmos que antes do jogo do Flamengo estávamos em primeiro no campeonato, em primeiro na Libertadores, fomos à final do Paulista, tínhamos ganho três ou quatro Paulistas seguidos. Saídas e entradas, vendas, mais de 20 jogadores. E sempre fomos conseguindo organizar a equipe.”

— “Agora, quando se fala em cima de um Dérbi… Eu disse aos jogadores: ‘a fogueira está aí a arder’. Acredito que muita gente queira continuar a colocar lenha na fogueira, mas vamos continuar fazendo o que sempre fizemos. Não altero uma vírgula do que disse. É uma equipe jovem, mas com maturidade também. Tem muito potencial, e nosso intuito é tirar esse potencial.”

Sobre o momento atual do clube

— “Há dois meses, antes do Mundial, estávamos em primeiro em tudo: no Campeonato Brasileiro, na Libertadores… Mas é estranho que, quando chegas depois do Mundial que fizeste, começas a sentir que andam a tentar criar assuntos, dizer que o Mundial foi um desastre.”

— “Sim, é duro. Duro perder para o nosso rival. Agora cabe aos nossos torcedores decidir: se querem se comparar com nosso rival ou seguir nosso caminho. Pedi apoio, mas entendi a cobrança, a desilusão e a tristeza dos nossos torcedores.”

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