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·10 settembre 2025

Ainda o jogo em Arouca: FC Porto estranha o facto do problema não ter sido levantado em maio

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A polémica à volta do Arouca-FC Porto, referente à sétima jornada do campeonato, está longe de estar encerrada. Com o calendário extremamente sobrecarregado devido ao arranque da Liga Europa, os dragões dispõem de poucas datas para remarcar o encontro e não percebem como a questão da Feira das Colheitas – que decorre de 25 a 28 deste mês – não foi mencionada em maio, na reunião que a Liga promoveu com clubes, autarquias, polícia e proteção civil. Por isso, o FC Porto considera inaceitável ser obrigado a alterar a data de um jogo por causa de uma falha de organização de que não é responsável.

O problema central prende-se com a falta de meios suficientes para assegurar as condições mínimas exigidas para um jogo da I Liga. Durante as festas da vila, o dispositivo local estará concentrado nesses eventos, deixando escassos efectivos disponíveis. A Câmara Municipal de Arouca, a Proteção Civil e as forças de segurança (polícia e bombeiros) só alertaram para este problema ontem, após uma reunião conjunta, o que obriga a Liga de Clubes a tomar uma decisão – sempre com a concordância de ambos os clubes e do operador televisivo.


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Transferir o jogo para o mesmo dia, mas para outro local, como o Estádio Municipal de Aveiro, é legalmente possível, mas não interessa ao Arouca: pelos regulamentos, teria depois de ali receber o Benfica e o Sporting, ou seja, jogaria longe de casa. Adiar para 29 de setembro, uma segunda-feira, seria viável para o Arouca, mas o FC Porto recusa porque teria apenas três dias antes de defrontar o Estrela Vermelha, na Liga Europa, e mais três dias até ao dérbi com o Benfica, um calendário que desgastaria bastante a equipa orientada por Farioli – particularmente num clássico em que o rival teria cinco dias de preparação contra três dos dragões.

Em síntese, o Arouca mantém disponibilidade para jogar na data inicialmente marcada, mas poderá ver-se forçado a adiar devido à situação agora levantada pela autarquia. A relação entre clube e câmara municipal está longe de ser pacífica: há três anos, por altura das festas da vila, clube e autarquia entraram em conflito pela utilização do parque de estacionamento do estádio. A autarquia pretendia aí realizar dois concertos, os “lobos” não gostaram da “imposição” e chegaram a colocar cadeados. A GNR foi chamada e os concertos tiveram de ser transferidos para outro local. Um mês depois, a câmara chegou a aprovar o fim da cessão do estádio ao Arouca, pelo qual paga uma anuidade que ronda os oito mil euros. Só em março do ano seguinte as partes chegaram a acordo, assinando um novo protocolo de utilização do Estádio Municipal que prevê uma cláusula penal de 50 mil euros por eventuais incumprimentos.

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