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·30 settembre 2025

Antes do jogo com o Benfica, figura do Chelsea revela tudo sobre convite a José Mourinho

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Peter Kenyon, CEO do Chelsea entre 2003 e 2009, foi um dos elementos dos blues responsáveis pela contratação de José Mourinho, aquando a sua primeira passagem pelo emblema londrino. Recentemente, concedeu uma entrevista ao The Telegraph, onde revelou tudo acerca da chegada do técnico do Benfica a Londres, e também alguns detalhes sobre a sua estadia. Relembrar que os adeptos dos blues ainda guardam carinho pelo Special One.

"O negócio quase não ficou fechado porque o José atrasou-se. Estávamos num restaurante duvidoso, na fronteira de Portugal. Éramos seis ou sete pessoas e havia comida para 200. Parecia uma festa de casamento, mas estivemos duas horas à espera que ele chegasse, enquanto o empresário [Jorge Mendes] arranjava desculpas para justificar o atraso. Estava um ambiente muito tenso à mesa, porque percebemos que o negócio estava em risco. O Mourinho acabou por aparecer e, logo com o seu charme, começou a falar do Chelsea como 'nós'. Também tínhamos o Carlo Ancelotti na lista, mas ele era aquilo de que precisávamos, e o contrato foi assinado uma semana depois", começou por contar Kenyon.


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O antigo CEO do Chelsea falou, depois, da saída do português: "A terceira época começou com alguma tensão e a entrada do Avram para o lugar do José foi um problema, sim. Eu, o Roman Abramovich e o Mourinho apelidávamo-nos de 'Santíssima Trindade'. Sentávamo-nos à mesa, tomávamos decisões e as coisas eram feitas. Cada um sabia a sua posição e a introdução de uma quarta pessoa [Avram Grant] mudou toda a dinâmica e todos estávamos desconfortáveis. Tivemos uma reunião com o Mourinho e era bastante óbvio que ele queria sair e também o Abramovich queria livrar-se dele. Já tinha chegado a esse ponto. Dizer aos jogadores que o José tinha saído e o substituto era o Avram Grant... Foi difícil. Nunca tinha visto tantos jogadores de futebol em choque como naquele dia, ficaram completamente embasbacados, senti que tínhamos, ali, esvaziado um balão no balneário".

"Sem querer desrespeitar o Avram, chegámos a essa final pelos jogadores, não por causa dele. E tenho a certeza de que com Mourinho no banco a teríamos vencido", explicou, de seguida, Peter Kenyon, relembrando que o Chelsea atingiu o jogo decisivo da Liga dos Campeões na época em que Mourinho deixou o clube.

O antigo CEO do Chelsea terminou, da seguinte forma: "Quando contratámos Mourinho, queríamos ser a melhor equipa da Europa e foi ele que construiu as fundações do clube para os 20 anos seguintes. Mudou a cultura e se o Roman Abramovich tivesse saído daquele restaurante sem fechar as negociações, teríamos contratado outro treinador e estou certo de que teríamos demorado bastante mais tempo a ganhar os títulos que ganhámos com o José. Foi o dinheiro mais bem gasto da história do Chelsea".

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