Esporte News Mundo
·18 settembre 2025
Atlético-MG sente a altitude; Sampaoli avalia empate com o Bolívar

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·18 settembre 2025
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Nesta quarta-feira (17), o Atlético-MG foi à altitude de La Paz, capital da Bolívia, para encarar o Bolívar no jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana. O Galo começou a partida contra os donos da casa com o pé direito; Alexsander e Vitor Hugo foram os autores dos gols atleticanos ainda no primeiro tempo.
No entanto, o cenário mudou na segunda etapa, com Robson Matheus diminuindo o placar para os donos da casa. Posteriormente, Ignacio Gariglio, zagueiro do time boliviano, foi expulso, mas mesmo com um a menos, o Bolívar garantiu o empate aos 43 minutos do segundo tempo após cobrança de pênalti de Dorny Romero.
“Foi o de sempre. Além da dificuldade numérica, tem também o condicionamento físico que “pesou” no segundo tempo [por conta da altitude]. Tivemos que fazer substituições obrigatórias. É muito difícil jogar aqui, com um time acostumado e que tem muitos ataques. Acho que, além de termos um homem a mais, conseguimos um bom resultado e esperamos a revanche […]”
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O treinador atleticano também comentou se é possível tirar algo desse empate contra o Bolívar, considerando que o clube boliviano não só consegue resultados positivos em casa, mas também como visitante, costumando fazer isso ultimamente, inclusive em jogos da Sula.
“Ainda não tem nada definido. Precisamos marcar as diferenças lá [em Belo Horizonte], sabendo que esse rival também tem um bom jogo como visitante. Será um jogo decisivo, equilibrado, onde teremos que estar muito bem para sustentar nossos ataques com um rival que joga realmente bem.”
Sampaoli foi questionado sobre qual foi a mudança de mentalidade que aplicou em seus jogadores, visto que o Atlético-MG não está em seu melhor momento no Campeonato Brasileiro, passando impressões diferentes entre a partida contra o Bolívar e contra o Santos, no último domingo (14) pelo Brasileirão.
“Estamos começando um trabalho. Valorizo muito a organização e o respeito a um plano de um jogo […] Acredito que a personalidade que tiveram para jogar hoje foi relevante, importante e isso é o que mais valorizo.”
O treinador falou sobre qual foi a sensação de não conseguir vencer o Bolívar, que jogou parte do segundo tempo com um jogador a menos.
“Acho que continuamos respeitando o mesmo plano do início, quando estavam com 11. Sabíamos bem que eles têm bom cruzamento de pé invertido quando chegavam pelas laterais […] Não conseguimos ter o controle de bola por conta do cansaço, o segundo tempo, a última linha. Houve bastante desgaste nos cruzamentos, mas isso acontece sempre aqui, seja com 11 ou com 10 […] Tivemos algumas atitudes no segundo tempo que poderiam resultar em gol nosso, mas não aproveitamos.”