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·15 ottobre 2025
Bap rebate Leila, presidente do Palmeiras, e dispara: ‘a Libra é palmeirense’

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·15 ottobre 2025
Luiz Eduardo Baptista, Bap, presidente do Flamengo, falou sobre os recentes problemas com a Libra e respondeu as declarações de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, durante entrevista concedida ao UOL.
Bap classificou como “conversa rasa para criança de 5ª série” rebatendo a fala de que o Flamengo quer jogar sozinho e a citação de Leila sobre “terraflamista”.
“Acho que é uma declaração infantil. Tentando colocar uma coisa que não é viável. Não existe isso. Quem é que discutiu que quer estar separado? O Flamengo quer ficar na Libra. O Flamengo nunca discutiu, o Flamengo nunca aventou a possibilidade de sair. O Flamengo, muito antes de todo esse pessoal, defendeu a lei do mandante que trazia para todos os clubes um valor que eles não tinham até então. Então o Flamengo, muito pelo contrário, o Flamengo foi generoso demais neste processo, pensando na consecução de uma liga futura”, iniciou Bap em entrevista ao UOL.
“Agora, alguns só pensam em dinheiro, pensam em tirar vantagem, dedicam mais tempo e energia a aparecer em público, a propagar o seu ego do que, de alguma forma, em trabalhar pelo interesse coletivo. As coisas são como são. Você sabe que vai jogar sozinho? Como que vai jogar sozinho? Onde que se tira essa ideia?”, completou.
O dirigente afirmou ainda que a Libra “é palmeirense” e que, se pudesse “voltar no tempo”, não teria concordado com a criação da liga.
“Se eu pudesse voltar atrás no tempo, eu jamais teria concordado com a construção de uma Libra. A Libra é verde. A Libra é toda verde. A Libra é palmeirense”, disse Bap.
A tensão nos bastidores entre Palmeiras e Flamengo iniciou devido ao bloqueio de repasses de R$ 77 milhões aos clubes da Libra (Liga do Futebol Brasileiro). O valor é referente a 30% da cota fixa de TV aberta, fechada e pay-per-view. A liminar foi concedida ao Rubro-Negro pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
O Flamengo contesta o modelo utilizado pela Libra para medir audiência e, de acordo com o ge, alega que sofreu prejuízos com o contrato firmado em 2024 e com vigência até 2029. O documento foi assinado por Rodolfo Landim, que era presidente do clube carioca na ocasião.
Vale destacar que os valores arrecadados com os direitos de transmissão da Libra são divididos entre os clubes sendo 40% de forma igual, 30% conforme performance e 30% pelo índice de audiência. Tal divisão segue a regra definida e aprovada em Assembleia Geral da entidade.