Jogada10
·21 agosto 2025
Diniz desaprova atuação do Vasco e diz: ‘Que sirva de lição’

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Após a derrota do Vasco por 2 a 0 para o Juventude, nesta quarta-feira (20/8), em jogo atrasado do Brasileirão, o técnico Fernando Diniz foi sincero ao analisar a má atuação cruz-maltina. Ainda no estádio Alfredo Jaconi, após o apito final, o treinador concedeu entrevista coletiva e admitiu a superioridade do time de Caxias do Sul no duelo.
Ao responder sobre uma possível oscilação entre as últimas atuações, Diniz rechaçou a ideia, afirmando que o Vasco vem jogando bem de maneira consistente. No entanto, avalia que o time deixou a desejar nesta quarta.
“Desde os primeiros segundos de jogo, estivemos abaixo. Juventude ganhou com mérito. Teve time mais resignado, jogou com mais interesse. A gente não está oscilando. A gente está jogando bem quase que constantemente. Hoje (quarta), a gente jogou mal. A gente não teve produção”, avaliou.
Uma pergunta já esperada era acerca de uma comparação com a vitória por 6 a 0 sobre o Santos, no último domingo (17/8). Diniz, porém, evitou comparações.
“Tem que saber ganhar de 6 a 0 e saber que o jogo ficou no domingo. Não tem nada a ver o jogo contra o Santos. A gente preparou, mas o time não respondeu. A gente mereceu perder, e o Juventude mereceu ganhar”, disse.
Outro assunto importante foi sobre a participação de Vegetti. Afinal, o camisa 99 não atuou contra o Santos – no jogo que o Cruz-Maltino teve sua melhor atuação nos últimos anos – e retornou contra o Juventude. Diniz contemporizou, defendendo seu capitão.
“Não é insistência com Vegetti. A gente fez ótimas partidas, ele é o artilheiro do time, inclusive comigo. Hoje não dá pra colocar na conta do Vegetti, o time esteve todo abaixo. Não vou deixar o Vegetti ser culpado pela derrota. Contra o CSA, ele estava em campo e a gente poderia ter feito seis, sete gols”, afirmou.
Diniz, então, falou sobre a desatenção do Vasco no começo do jogo. Ele acredita que o time estava bem após sofrer o primeiro gol, explicando como acredita que o segundo gol saiu.
“Acho que o que determinou muito o andamento do jogo foi o (primeiro) gol. A gente cedeu, logo com 20 segundos, um pênalti. Logo depois, a gente estava dominando as ações, tivemos mais posse, estávamos chegando. Mas aí sofremos o segundo gol. O jogo não teve surpresas para nós. Numa dessas bolas que esticaram, ganharam a segunda bola e a gente não teve cobertura. Não soubemos nos proteger. A gente tentou jogar, mas é muito difícil jogar aqui (Jaconi). Juventude ficou mais confortável”, explicou.
A frase mais impactante da entrevista foi em sua última resposta, ao responder sobre luta contra a queda. Afinal, o treinador disse que seus comandados encaram todos os jogos como uma final, algo que não ocorreu nesta quarta. Assim, o time precisaria usar a derrota como “lição” para o futuro.
“A gente encara do jeito que tem que encarar: todo jogo como se fosse uma final. Hoje, a gente deixou de encarar o jogo como uma final. A gente precisa saber que há uma situação delicada na tabela e a gente não tem o luxo de diminuir a intensidade. Que sirva de lição”, encerrou.