
Central do Timão
·10 ottobre 2025
Dívida do Corinthians volta a aumentar e chega a R$ 2,7 bilhões em julho; amortização diminui débito da Arena

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·10 ottobre 2025
Mesmo com uma diminuição na dívida relativa à Neo Química Arena junto à Caixa Econômica Federal, o endividamento total do Corinthians voltou a crescer em julho, segundo balancete publicado pelo clube em seu site oficial. Agora, o total dos débitos do Alvinegro somam R$ 2,707 bilhões – um aumento de R$ 69,5 milhões (ou 2,6%) em relação ao registrado em junho.
Este valor refere-se ao endividamento bruto, que é a soma de todas as dívidas contraídas pelo Corinthians, incluindo o financiamento da construção da Neo Química Arena. Na análise do endividamento líquido, que subtrai do valor bruto as chamadas disponibilidades (caixa, aplicações bancárias, investimentos, entre outros), o valor chega a R$ 1,981 bilhão – uma alta de R$ 25,8 milhões (1,3%) em um mês.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Em ambos os casos, trata-se de valores recordes de endividamento na história do clube. Mas os índices poderiam ser ainda piores, se não fosse a redução da dívida alvinegra junto ao banco federal pelo estádio em Itaquera. O saldo devedor passou de R$ 675,2 milhões em junho para R$ 655,3 milhões no mês seguinte, representando 24,2% do endividamento bruto e 33,1% do endividamento líquido do Alvinegro.
A redução no saldo devedor da Neo Química Arena já era esperada pelo departamento financeiro do Corinthians para julho. A informação havia sido adiantada à Central do Timão ainda em setembro, quando o clube anunciou o déficit de R$ 60,2 milhões nas contas no primeiro semestre do ano. Relembre aqui a matéria.
Na ocasião, a redação questionou o Corinthians sobre o aumento de R$ 7,2 milhões na dívida do estádio nos seis primeiros meses de 2025. Em resposta, o clube alegou que as amortizações do saldo devedor pelo estádio ocorrem trimestralmente, por meio dos quatro pagamentos anuais realizados pelo clube à Caixa, e que a próxima amortização seria registrada em julho. Projetava-se, porém, que o saldo devedor ficasse em cerca de R$ 645 milhões – um pouco menos que os R$ 655,3 milhões apurados de fato.
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