Saudações Tricolores.com
·9 luglio 2025
Fluminense encerra campanha histórica com derrota para um Chelsea superior em todos os aspectos

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·9 luglio 2025
O Fluminense encerrou sua jornada histórica na Copa do Mundo de Clubes 2025 com uma derrota por 2 a 0 para o Chelsea, na noite desta terça-feira, em Nova Iorque. Em um confronto marcado pela diferença técnica e tática, o Tricolor viu suas principais estrelas apagadas e sentiu o impacto dos desfalques, especialmente a ausência de Freytes e Martinelli. Apesar da polêmica em torno do pênalti não marcado no primeiro tempo, é inegável que o Chelsea foi superior em todos os aspectos durante a semifinal.
A trajetória do Fluminense merece elogios. Com um dos menores investimentos da competição, a equipe superou adversários de peso, como Borussia Dortmund, Inter de Milão e Al-Hilal, antes de sucumbir diante de um dos gigantes europeus. Chegando entre os quatro melhores clubes do mundo, o Tricolor volta ao Brasil com a cabeça erguida, premiação significativa e a certeza de ter dado orgulho à torcida.
Desde os primeiros minutos ficou claro que o desafio seria dos maiores. O Chelsea, com meio-campo formado por Caicedo, Enzo Fernández e Cole Palmer, impunha ritmo intenso, alternando jogadas e buscando sempre a superioridade numérica nas laterais. Do lado do Tricolor, a ausência de Freytes prejudicou a saída de bola, e a falta de Martinelli no meio deixou a equipe menos criativa. Na frente, Cano teve atuação infeliz, errando lances importantes, inclusive no início da jogada do primeiro gol inglês. Arias, destaque na campanha, sentiu fisicamente e não conseguiu ser decisivo.
O primeiro gol do Chelsea veio após erro coletivo na saída de bola do Tricolor, com Cano falhando duas vezes seguidas. João Pedro, ex-atacante do Tricolor e agora destaque inglês, aproveitou a jogada para acertar um belo chute e abrir o placar. Em respeito à antiga casa, João Pedro optou por não comemorar.
Antes da parada para hidratação, Hércules teve a grande chance de empatar, mas Cucurella salvou em cima da linha. O Tricolor cresceu no jogo, reagiu e conseguiu criar mais oportunidades. Um pênalti marcado em campo por toque de mão de Chalobah foi anulado pelo VAR, gerando revolta entre os jogadores e na torcida. “Dou a vida por esta camisa que tanto amo. Faltou pouco. Lutamos até o fim. Saímos de cabeça erguida”, disse Arias, visivelmente emocionado após o apito final.
No segundo tempo, as dificuldades aumentaram. O esquema com três zagueiros manteve o Chelsea confortável, impedindo a criação de chances perigosas pelo Tricolor. Renato Gaúcho tentou mudar o panorama com substituições, tirando Cano e Thiago Santos para as entradas de Everaldo e Keno, e depois promovendo Soteldo, Canobbio e Lima. A equipe se lançou ao ataque, mas perdeu organização e passou a criar apenas em lances individuais.
No contragolpe, João Pedro voltou a castigar o Tricolor com um belo chute no ângulo, ampliando para o Chelsea. Fábio evitou um placar ainda maior com defesas importantes, auxiliado por Thiago Silva, que salvou outra bola em cima da linha.
No fim, prevaleceu a superioridade técnica do Chelsea, mas ficou o sentimento de que o Tricolor foi além do esperado. A torcida, que já organizava festa para receber o elenco de volta, se mostrou orgulhosa, reconhecendo o protagonismo do clube frente a adversários poderosos.
Para um time que chegou aos Estados Unidos contestado, o retorno ao Brasil é de cabeça erguida, com a expectativa de manter o bom desempenho no Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e na Sul-Americana. O objetivo, agora, é transformar a experiência internacional em combustível para novas conquistas no restante da temporada.