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·7 novembre 2025
Francisco Conceição fala do FC Porto: “Sempre foi o clube do meu coração”

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Francisco Conceição concedeu uma longa entrevista à edição desta sexta-feira do jornal italiano Tuttosport, onde falou sobre vários assuntos, em particular o dérbi da 11.ª jornada da Serie A entre a sua Juventus e o Torino, agendado para as 17h00 (hora de Portugal Continental) de sábado.
“Vai ser importante, temos de vencer, porque vale mais do que três pontos. Há uma história por trás deste jogo. O dérbi da minha vida é o FC Porto-Benfica. Eu cresci futebolisticamente no Sporting, porque, quando o meu pai deixou de jogar, fomos viver para Lisboa. Na terça-feira, vaiaram-me, porque joguei no FC Porto, que foi sempre o clube do meu coração”, afirmou, referindo‑se ao empate a uma bola entre a Vecchia Signora e o Sporting, na quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões.
“Em Portugal, a um certo ponto, entre o plano físico e a técnica, eles escolhem a técnica. Em Itália, é ao contrário. Isso dá-te uma vantagem, no imediato, mas, retira-te muito, no futuro. Aqui, eu teria tido dificuldades em emergir, e teria sido mais complicado tornar-me jogador da Juventus”, explicou ainda.
“Eu posso dar muito mais, tenho muito por demonstrar. Não tenho estado mal, mas ainda não fiz aquilo de que sou capaz. Os golos e as assistências é que criam essa diferença entre um bom jogador e estar num nível de topo. Esse é o caminho que quero percorrer, só podes estar entre os melhores se os números aumentarem”, acrescentou, traçando as suas ambições pessoais.
Relação com o pai: pouca atenção em Portugal
O jogador abordou depois a relação com o pai, Sérgio Conceição, que foi o seu treinador no FC Porto e adversário no AC Milan antes de rumar à Arábia Saudita. Questionado sobre ser orientado por ele, confessou: “Ao início, era muito difícil, mas, em Portugal, nunca falavam da nossa relação, porque, em campo, eu estava bem”.
“Eu torço sempre pelo meu pai, mas aquilo que aconteceu, aconteceu. Temos de olhar para a frente. Eu nunca joguei contra ele, nem mesmo no ano passado, visto que sofri um lesão muscular”, sublinhou, antes de admitir que seria… “perfeito” poder voltar a tê‑lo como treinador, desta vez na Vecchia Signora.
“Ele é um grande treinador, eu conheço o valor dele. Cheguei à seleção nacional graças a ele. Se estou aqui, é graças ao percurso que fiz com ele. Ele era muito duro comigo, especialmente, fora de campo. Ele sabe o quão importante é a vida fora de campo. Ajudava-me a focar‑me na alimentação e na recuperação, foi um grande exemplo”, acrescentou.
“Cristiano Ronaldo diz-me sempre…”
Para concluir, o avançado de 22 anos afirmou admirar jogadores como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar, reconhecendo que há cada vez menos atletas com o seu nível, e contou um conselho que recebe de Ronaldo.
“Sim, gosto de falar com ele. Aprendo muito. Aqui, o Cristiano esteve muito bem. Ele diz‑me sempre ‘Estás um grandíssimo clube, mas, quando não vences, a pressão aumenta”, rematou.
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