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·5 settembre 2025

Justiça de SP rejeita pedido de Duilio e mantém inquérito contra ex-dirigentes do Corinthians

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  1. Por Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

A 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital indeferiu, em decisão publicada na última quinta-feira (04), o pedido do ex-presidente do Corinthians Duilio Monteiro Alves para suspender o inquérito policial instaurado em setembro de 2023, que investiga possíveis irregularidades cometidas por dirigentes do clube.

Além de Duilio, a investigação também envolve o ex-presidente Andrés Sanchez, o ex-diretor administrativo André Luiz de Oliveira, o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, conhecido como Mané da Carne, e o empresário Fernando Garcia, da Elenko Sports, todos com os sigilos financeiros já quebrados. A informação foi divulgada pelo Blog do Paulinho e confirmada pela Central do Timão, que teve acesso à decisão.


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Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Defesa alegava ilegalidade em relatórios do COAF

A defesa do ex-mandatário contestava a legalidade das provas anexadas ao inquérito, em especial o compartilhamento de relatórios de inteligência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O argumento é semelhante ao já usado pelo também ex-presidente Augusto Melo, investigado em outra ação sob acusação de integrar esquema para desviar recursos do clube.

O juiz, no entanto, rejeitou o pedido, reforçando o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, que considerou legítimo o compartilhamento de relatórios financeiros com autoridades investigativas, desde que os dados sejam mantidos sob sigilo nos autos. O magistrado citou ainda trecho da decisão de Moraes, publicada em 25 de agosto de 2025, que esclarece o alcance da suspensão de processos determinada pelo STF.

Reitero que a suspensão dos processos, em âmbito nacional, busca afastar o risco de continuidade de decisões que comprometam a eficácia da tese do Tema 990 e a própria segurança jurídica, de modo que não implica a paralisação de investigações criminais, a revogação de medidas cautelares ou a liberação de bens apreendidos no âmbito de procedimentos ou processos criminais pendentes.”

Na decisão, o Supremo afasta a tese de que a continuidade das investigações dependeria da validação prévia de relatórios do Coaf ou da Receita Federal, entendimento que, segundo a Corte, poderia gerar entraves à persecução penal. Amparado nesse fundamento, o juiz da 1ª Vara concluiu:

Como se vê, a determinação de suspensão não alcança todos os feitos que possuem compartilhamento de relatórios de inteligência, mas apenas os que desrespeitam, de alguma forma, o entendimento firmado na Tese 990, o que não é o caso dos presentes autos. Assim, não há que se falar em suspensão do inquérito policial, razão pela qual indefiro o pedido.”

A decisão mantém em andamento as investigações contra o ex-presidente no inquérito policial instaurado em 2023, que apura denúncias anônimas feitas à época contra os dirigentes e aliados das gestões. As acusações envolvem suspeitas de lavagem de dinheiro, com desvios de recursos do clube para fins particulares, supostamente realizados por meio de fraudes em transações envolvendo jogadores e patrocinadores.

Gestões corinthianas na mira do MP

As últimas gestões do Corinthians também estão sob investigação do Ministério Público de São Paulo, após denúncias de possíveis irregularidades nos gastos do clube durante os mandatos de Andrés Sanchez, Duilio Monteiro Alves e Augusto Melo.

A apuração está sob responsabilidade do promotor Cássio Conserino, que solicitou o afastamento dos ex-presidentes de qualquer cargo nos conselhos do clube até a conclusão da investigação e, na última quinta-feira, fixou prazo de 24 horas para que o Corinthians enviasse os documentos requisitados pelo MP-SP. De acordo com o jornalista Pedro Ramiro, da Record, o clube realizou a entrega física dos documentos nesta sexta-feira (05).

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