Pedro Emanuel teve a mesma lesão de Nehuén Pérez: “Primeiros dias são os mais difíceis” | OneFootball

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·16 settembre 2025

Pedro Emanuel teve a mesma lesão de Nehuén Pérez: “Primeiros dias são os mais difíceis”

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Por implicar um longo período de recuperação, a rotura total do tendão de Aquiles conta entre as lesões mais temidas pelos futebolistas. Quem o sabe bem é Pedro Emanuel, atualmente treinador do Al Fayha, na principal liga da Arábia Saudita. A 11 de agosto de 2006, durante um jogo de pré-época do FC Porto contra o Manchester City, o então defesa central lesionou-se ainda no aquecimento e foi operado no dia seguinte. “A rotura total do tendão de Aquiles é, como nós sabemos, uma das lesões mais graves que existem para um jogador de futebol”, declarou o antigo defesa, acedendo a abordar o momento por que passa Nehuén Pérez, também ele central do FC Porto. “A vantagem do Nehuén é que é um jogador ainda jovem e a sua recuperação vai ser mais acelerada”, acrescentou o treinador de 50 anos. Este otimismo tem explicação simples: “O seu organismo vai permitir ter uma recuperação diferente da minha, porque eu já tinha 31 anos e, por isso mesmo, estava numa fase diferente da minha carreira”, justifica.

Na realidade, depois de não ter disputado nenhum encontro em 2006/07, Pedro Emanuel regressou aos relvados na temporada seguinte, alinhando em 27 partidas pelo FC Porto. Antes disso foi sujeito a uma segunda intervenção cirúrgica no tendão de Aquiles esquerdo para tratar de uma necrose parcial que atrasou a sua recuperação. Em 2008/09 voltou a jogar em mais 15 encontros pelos dragões, antes de encerrar a carreira. “O primeiro impacto é sempre difícil de suportar”, afirmou Pedro Emanuel, explicando o que espera que Nehuén venha a enfrentar nas próximas semanas. “Estes primeiros dias são sempre os mais difíceis de ultrapassar, principalmente a nível psicológico, ao sabermos que vamos ter uma paragem prolongada e que vamos iniciar um processo onde somos nós a lutar contra nós próprios. A recuperação faz-se em função disso”, acrescentou.


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O antigo defesa, agora treinador, ressalvou a necessidade de conjugar paciência e coragem. “Cada dia é um dia, o processo é lento e, por isso mesmo, há que estar muito focado e bem apoiado para que, nos momentos de fraqueza, nos dias em que nos vamos abaixo, tenhamos sempre suporte, quer seja familiar, quer seja profissional, como aconteceu comigo na altura”, destacou. “Tive duas cirurgias, porque a primeira não correu bem e tivemos de recorrer à segunda, e estive bastante tempo parado. Sei que esse é um momento delicado da nossa carreira, é sempre aquele momento que qualquer jogador não quer que apareça, mas, quando aparece, temos de encontrar uma solução”, recordou, Pedro Emanuel, antes de se referir ao central argentino, que teve alta hospitalar ontem, um dia após ser operado, 48 horas depois de sofrer a grave lesão na segunda parte do FC Porto-Nacional. “Parece-me que o Nehuén é um jogador que tem demonstrado sempre essa fibra, essa garra e, naturalmente, isso é uma grande ajuda para o processo de recuperação”.

Por fim, Pedro Emanuel enfatizou que a recuperação será lenta: “Sabemos que é um processo moroso, mas ao mesmo tempo é algo que nos obriga a superar-nos, como eu disse anteriormente, somos nós a lutar contra nós próprios e essa operação diária tem de ser o foco de toda a atenção do Nehuén”, finalizou.

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