Quem é levado ao colo não larga quem empurra | OneFootball

O presidente do Sporting esperou pelo resultado para vir disparar em todas as direções, dizendo que é diferente dos outros. Mas o povo está farto de palavras bonitas e de defesas absurdas acompanhadas de acusações graves. Frederico Varandas não aprendeu nada com a condenação no processo movido pelo falecido Pinto da Costa.

Não basta admitir, de forma vaga, que os árbitros erraram. O Sporting já devolveu a eliminatória ao Santa Clara? Já devolveu a Taça de Portugal ao Benfica?

Isso sim seria um verdadeiro ato de reconhecimento de que o Conselho de Arbitragem falhou. E digo seu Conselho de Arbitragem porque é mais do que evidente que Frederico Varandas é o único presidente que surge sistematicamente a defender árbitros, Conselho de Arbitragem e o projeto de Pedro Proença. Foi o Rui Caeiro que lhe pediu?

Varandas diz ainda que, se o penálti assinalado a favor do Benfica fosse com o Sporting, ex-árbitros e jornalistas fariam um escândalo. É uma afirmação sonso, copiada diretamente da velha tática de Pinto da Costa.

Pedro Henriques, por exemplo, é um ex-árbitro que recebeu avença do Sporting e hoje analisa lances n’A Bola. Pergunta simples: A Bola tem feito ao Sporting o mesmo tipo de bota-abaixo constante que faz ao Benfica, a Rui Costa e a José Mourinho? A resposta é óbvia.

Nem vale a pena falar do Record. Toda a gente conhece o clube do seu diretor. O Sporting hoje já não precisa de comunicados agressivos nem de presidentes a falar jornada após jornada: tem jornais, comentadores, jornalistas e diretores que fazem esse trabalho por eles.

No final, Varandas ainda se refere ao discurso de Natal do presidente do Benfica, sobre um lance em que o Sporting foi beneficiado. A verdade é simples: o Benfica está atrasado na classificação porque não teve a ajuda do Conselho de Arbitragem que o Sporting tem tido.

Vamos aos factos, jogo a jogo:

Perante tantos erros sempre a favor do Sporting, é perfeitamente normal que o seu presidente venha defender tudo e todos. Quem é levado ao colo não pode largar quem empurra.