Papo na Colina
·25 dicembre 2025
Quem é Marcos Lamacchia, investidor que negocia a compra da SAF do Vasco

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·25 dicembre 2025

Nome que ganha força nos bastidores do Vasco da Gama como possível comprador da SAF, Marcos Lamacchia mantém um perfil discreto nas redes sociais, mas carrega conexões profundas com duas das famílias mais tradicionais do sistema financeiro brasileiro: Lamacchia e Faria.
Uma rápida observação em suas redes sociais reforça o comportamento reservado. Marcos não segue clubes, jogadores ou páginas esportivas. A única ligação direta com o futebol é Leila Pereira, presidente do Palmeiras e esposa de seu pai, José Roberto Lamacchia. Entre figuras públicas, aparecem poucos nomes, como Otávio Mesquita e Roberto Justus, sem exposição frequente ou protagonismo digital.
Fora do ambiente virtual, no entanto, sua trajetória revela forte ligação com grandes grupos econômicos.
Herança materna e o Grupo Faria
Pelo lado materno, Marcos é ligado à família Faria, herdeira de Aloysio de Andrade Faria, fundador do Banco Real e do Conglomerado Alfa. O Banco Real foi vendido na década de 1990 por cerca de US$ 2,1 bilhões e posteriormente incorporado pelo Banco Santander.
Após a venda, Aloysio estruturou um conglomerado com atuação em diversos setores, como agronegócio, hotelaria, mídia, varejo e mercado imobiliário. Falecido em 2020, o empresário deixou um patrimônio bilionário dividido entre cinco filhas, entre elas Junia Faria, mãe de Marcos. No mesmo ano, a família ainda vendeu o Banco Alfa, avaliado em cerca de R$ 1 bilhão.
Entre as empresas ligadas ao grupo Faria estão:

Atuação empresarial própria
Marcos mantém sociedades diretas com a mãe em empresas como a Blue Star Asset Management, voltada à gestão de recursos e sem vínculo com a Crefisa, além da Faria Lamacchia Participações e da Hatha Empreendimentos. Em outros negócios, aparece de forma independente, como em O Investidor Informática, Aliv Cred e Marfalah Empreendimentos, entre outros.
Ligação com a família Lamacchia
Pelo lado paterno, Marcos construiu parte da sua trajetória profissional na Crefisa, onde atuou como diretor entre 2004 e 2009. Também teve passagem pelo Banco Alfa, em 2003, na área de seguros. Embora não existam sociedades formais públicas com o pai, a ligação entre as trajetórias empresariais é evidente.
Formado pela Universidade de Miami, Marcos Lamacchia é descrito por pessoas próximas como alguém que evita os holofotes e mantém atuação discreta no mercado.
Relação com o futebol
A ausência de histórico direto com o futebol levanta questionamentos nos bastidores, especialmente pelo vínculo familiar com Leila Pereira, que não poderia aparecer diretamente em negociações envolvendo o Vasco por conta de disputas políticas no Palmeiras. Ainda assim, Marcos Lamacchia possui trajetória própria e está inserido em grandes investimentos, sustentado pelo peso financeiro de ambas as famílias.
Segundo dados da Forbes, Aloysio de Andrade Faria figurava como o 55º homem mais rico do Brasil em 2020, com patrimônio estimado em cerca de R$ 9 bilhões. Já a família Lamacchia aparece com fortuna avaliada em aproximadamente R$ 8 bilhões na lista de 2023.
Com esse histórico, Marcos surge como um investidor com capacidade financeira e estrutura para conduzir uma eventual aquisição da SAF do Vasco, mesmo mantendo um perfil distante dos holofotes e do noticiário esportivo.
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