Vasco Mendonça 'aponta o dedo’ à Liga pelo cancelamento Nacional - Benfica: “Azar seria se...” | OneFootball

Vasco Mendonça, conhecido adepto do Benfica, voltou a preencher o seu espaço semanal de opinião, ‘Selvagem e Sentimental’, no jornal A Bola. Desta vez, a situação do adiamento do jogo do Benfica com o Nacional foi o tema principal, situação essa que segundo o adepto era “evitável”.

“Não consigo imaginar algo mais anticlimático do que uma ida à Choupana de uma vitória épica na competição mais exigente do mundo. Pode parecer que é um comentário depreciativo acerca do Nacional da Madeira, mas nada me move contra madeirenses. A culpa do nevoeiro não é deles. Já a culpa de quem marca jogos para a hora em que o nevoeiro mais vezes se faz sentir, essa, sabemos que morrerá solteira”, começou por dizer Vasco Mendonça.

“Mais do que a impossibilidade de ver o Benfica jogar, que também me irrita, incomoda-me que uma equipa a viver um excelente momento, sujeita a um calendário com 15 jogos daqui até final do ano, se veja privada de capitalizar esse momento de forma porque uma série de pessoas incumbidas de planear e antecipar cenários não fizeram o seu trabalho”, acrescentou ainda.

“Ninguém escolhe os adversários no calendário, mas podemos escolher a hora a que jogamos. Por isso, escusam de lhe chamar azar. Azar seria se isto não tivesse acontecido dezasseis vezes antes desta ida do Benfica à Madeira”, referiu o adepto, relembrando que tal episódio não é excecional. “Azar era se não tivéssemos desperdiçado os primeiros 10 minutos do jogo quando toda a gente percebeu que este não tinha condições para se realizar e que um regulamento burocrático iria ditar o adiamento”, prosseguiu.

“Se todos conseguimos concluir que esta situação era evitável, também somos forçados a concluir que aquilo que se passou ontem é uma potencial interferência na verdade desportiva. Pode ser que tenhamos sorte e alguém mude os regulamentos ou os jogos passem a ser marcados para uma hora que faça sentido. Aguardemos, de preferência sentados”, terminou Vasco Mendonça.