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·23 ottobre 2024

Verdade ou rumor? Imprensa nacional diz que Pinto da Costa e Conceição estão de costas voltadas

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Desde o final de agosto, Pinto da Costa e Sérgio Conceição distanciaram-se um do outro. A origem do desconforto remonta a uma entrevista do antigo presidente do FC Porto à TVI, onde considerou a ideia de que Vítor Bruno teria traído Sérgio Conceição ao aceitar o convite de André Villas-Boas para treinar a equipa principal como sendo exagerada. “Traição talvez seja uma palavra muito forte. Vou dizer que foi uma deselegância”, declarou.

O termo “deselegância” foi, por sua vez, considerado por Conceição como inadequado e pouco preciso no comentário do ex-dirigente, sendo esta a sua primeira entrevista após a derrota nas eleições do clube. Sendo uma pessoa direta, expressou a Pinto da Costa, em uma conversa posterior à entrevista, que sempre o apoiou, em bons e maus momentos, e que esperava uma defesa mais forte.


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Este alerta ajuda a contextualizar a mais recente controvérsia em torno de um excerto do livro ‘Azul até ao fim’, de Pinto da Costa, que será lançado no domingo, no Centro de Congressos da Alfândega do Porto.

Esta vez, trouxe à luz uma revelação sobre dois negócios que o antigo líder do FC Porto considerou “ruinosos”, associando-os a uma certa pressão exercida pelo treinador: a aquisição de Zé Luís (12,2 M com encargos adicionais) ao Spartak de Moscovo e Nakajima (12 M, 50 por cento do passe) ao Al Duhail, do Catar. “Não servia de desculpa a pressão que o treinador [Sérgio Conceição] nos fez para a compra desses jogadores, porque os culpados fomos nós por ceder a essa pressão”, escreveu.

Embora não tenha servido de desculpa, no fundo, Pinto da Costa responsabilizou indiretamente Sérgio Conceição pelo dilema que o FC Porto teve de enfrentar em janeiro de 2022: vender Luís Díaz para liquidar uma dívida de 6 milhões de euros e não ver o FC Porto excluído das competições da UEFA, ou vender a preço de saldo Taremi, Vitinha e Fábio Vieira. Luís Díaz transferiu-se para o Liverpool por 45 milhões de euros, com um pagamento variável que pode alcançar os 15 milhões de euros.

O arrefecimento das relações acabou por se refletir em várias partes do livro de Pinto da Costa. Não apenas neste caso, mas também na omissão do nome do treinador entre aqueles que o ex-presidente do FC Porto gostaria que estivessem no seu funeral. Embora não tenha sido ‘desconvocado’, era de esperar que Conceição aparecesse na lista, sendo o treinador que mais épocas trabalhou com Pinto da Costa e aquele que trouxe o FC Porto de volta aos títulos numa fase delicada da história do clube.

Até que ponto se pode falar de um divórcio? Na apresentação do livro, no domingo, saber-se-á. A final, no evento estão previstas 1200 pessoas e se Sérgio Conceição não estiver presente será um forte indício. E é bastante provável que não esteja…

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