A decisão surpreendente de Luis Enrique para o duelo com Messi | OneFootball

Segundo informações do Foot Mercato, a estratégia de Luis Enrique para o confronto entre Paris Saint-Germain e Inter Miami foi tema de questionamento momentos antes de a bola rolar pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. O principal ponto de discussão recaiu sobre a decisão de deixar Ousmane Dembélé no banco de reservas. O treinador espanhol justificou a escolha, destacando que o jogo apresentava características distintas – havia, do outro lado, jogadores com quem parte do elenco parisiense possui boa relação pessoal, o que poderia influenciar o clima e o ritmo da partida.

Luis Enrique sinalizou que o duelo demandava ajustes pontuais e uma abordagem menos pautada em explosão individual, reforçando a necessidade de uma equipe compacta e com atenção coletiva. Sua opção por iniciar sem Dembélé aponta para a busca de equilíbrio entre a criação ofensiva e o controle dos espaços, sobretudo considerando o estilo do Inter Miami, que reúne jogadores experientes e conhecidos no futebol europeu, com laços no próprio PSG.

O jogo também carrega um componente emocional forte pelo reencontro com Lionel Messi, agora referência do time adversário. Embora o treinador não tenha dado detalhes sobre marcações específicas ou mecanismos de pressão sobre o argentino, a escolha dos titulares demonstra intenção de não se expor a transições rápidas nem oferecer margem de erro em jogadas pelos flancos – áreas em que Dembélé costuma atuar e onde, por vezes, deixa espaços defensivos.

A estratégia de Enrique, portanto, passa por fortalecer o setor de meio-campo e garantir presença física, utilizando peças que entregam intensidade defensiva e capacidade de retenção de bola. A expectativa é de um PSG menos vertiginoso, priorizando a circulação paciente e a compactação para reduzir o impacto dos ex-companheiros continentais que hoje vestem a camisa do Inter Miami.

Dembélé, que recentemente retornou do departamento médico, segue sendo opção para o decorrer do jogo, caso as circunstâncias exijam maior agressividade. O técnico frisou que algumas escolhas táticas não estão relacionadas a desempenho individual, mas ao contexto específico do adversário e da competição internacional.

Fontes: Foot Mercato.

Photo by Stu Forster/Getty Images