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·29 de junho de 2025
O reencontro que PSG queria evitar

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O Paris Saint-Germain inicia neste domingo, em Atlanta, sua trajetória nas oitavas de final do Mundial de Clubes diante do Inter Miami, em duelo que carrega um simbolismo claro: o reencontro com Lionel Messi. Segundo informações da Placar e Globo, o PSG, atual campeão europeu, entra em campo com o favoritismo, mas fiel à cautela diante de um adversário que chega embalado por boa campanha e liderado pelo antigo camisa 30 parisiense.
O time de Luis Enrique, praticamente completo, deve manter a base que levantou a última Champions League. O goleiro Donnarumma terá à sua frente Marquinhos e Pacho como dupla de zaga; Hakimi e Nuno Mendes fecham as laterais. O meio-campo, setor decisivo no esquema do treinador espanhol, reúne Vitinha, Fabián Ruiz e Joao Neves, com Désié Doué ocupando o ataque central. A juventude de Barcola e o talento de Kvaratskhelia completam o trio ofensivo, enquanto Dembélé, recém-recuperado de lesão, segue no banco.
Do outro lado, o técnico Javier Mascherano prepara o Inter Miami para um desafio de outra dimensão, reconhecendo o peso do favoritismo francês, mas sem abrir mão da competitividade. A equipe americana não conta com jogadores dos EUA entre os titulares e aposta em nomes experientes: Ustari no gol, dupla de zaga com Aviles e Falcon, laterais Allen e Weigandt, além de um meio repleto de ex-companheiros de Messi dos tempos de Barcelona, como Busquets e Jordi Alba. À frente, Messi assume o papel de líder criativo, acompanhado de Luis Suárez, em ataque que promete exigir atenção máxima da defesa azul e vermelha.
Messi, que conquistou dois campeonatos franceses e uma Supercopa em Paris antes de se transferir para Miami, reencontra o ex-clube após um período marcado tanto por títulos quanto por turbulências internas. Em entrevista recente, o argentino não escondeu o desconforto que experimentou na capital francesa, mencionando dificuldades de adaptação e a falta de felicidade em seu cotidiano. Agora, com a braçadeira do Inter Miami, Messi carrega não só a esperança de surpreender na competição, mas também de escrever novo capítulo pessoal diante de antigos colegas.
A missão do PSG é clara: exercer pressão, controlar o ritmo de jogo e evitar brechas para um Inter Miami capaz de punir em transições rápidas. Luis Enrique, em declaração à imprensa, avaliou que parar Messi depende do esforço coletivo: “Ele é o melhor jogador da história para mim. Para detê-lo, não basta um só jogador, mas vários. Precisamos manter a posse de bola, circular rapidamente. Messi pode driblar qualquer marcador.”
O confronto, marcado para as 13h (de Brasília), transcende a disputa pelas quartas: é também teste de maturidade para um PSG que busca se consolidar como potência global, e para Messi, a oportunidade de transformar a rivalidade com Paris em trunfo diante dos holofotes do futebol internacional.
Fontes: Placar, Globo, Foot Mercato.