Revista Colorada
·12 de dezembro de 2025
A preocupação do Inter em relação a contratações para o próximo ano

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·12 de dezembro de 2025

As declarações de Alessandro Barcellos seguem traçando de forma clara o cenário que o Internacional enfrentou — e seguirá enfrentando — no planejamento esportivo. O presidente reconheceu que a situação financeira do Clube foi determinante para limitar a atuação na janela de transferências do meio de 2025. Com a necessidade urgente de reduzir a folha salarial e aliviar o fluxo de caixa, o Inter precisou adotar medidas duras entre agosto e setembro, que representaram um alívio de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês. Embora essenciais para evitar estrangulamentos financeiros, essas decisões tiveram impacto direto no desempenho do time durante o returno do Campeonato Brasileiro.
Com esse diagnóstico, o projetado 2026 de transição ganha contornos ainda mais evidentes. Segundo Barcellos, a missão da nova estrutura do Departamento de Futebol — que incluirá a chegada de um diretor executivo, além de Abel Braga na vice-presidência — será construir um mercado de transferências essencialmente criativo, inteligente e altamente estratégico. O Inter trabalha com o cenário de buscar atletas em condições específicas, como jogadores em final de contrato, oportunidades consideradas de investimento baixo, além de reposições pontuais em caso de saídas inevitáveis.
Barcellos ressaltou que algumas posições do elenco já são tratadas internamente como pontos de atenção extrema, porque atletas importantes podem deixar o Clube. A prioridade, nestes casos, será garantir reposições que, mesmo com orçamento reduzido, mantenham o nível técnico próximo ao ideal para uma temporada de reconstrução.
O dirigente reforçou que o Inter conta com profissionais qualificados no próprio Clube, mas admite a importância de trazer alguém especializado em mercado para liderar negociações compatíveis com a realidade financeira atual. O novo diretor executivo terá o desafio de atuar em um ambiente onde cortes, criatividade e tentativa de maximização de recursos serão as palavras de ordem.
As conversas são iniciais, mas o discurso já define o tom: 2026 não será um ano de grandes contratações, mas sim de gestão inteligente, readequação profunda e construção de uma base sólida para que o Colorado volte a competir em alto nível nos anos seguintes.









































