AVANTE MEU TRICOLOR
·04 de dezembro de 2025
A VIDA É DURA: São Paulo procurou informações sobre Everton Cebolinha. Mas logo descobriu que sua realidade atual é cruel

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·04 de dezembro de 2025

Sonhar não custa nada, certo? Bem, no São Paulo atual, até mesmo almejar algo pode ser duro.
Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, o clube do Morumbi se empolgou ao ler na imprensa as notícias de que Everton Cebolinha quer deixar o Flamengo para ter mais tempo de jogo (no time carioca ele é um mero reserva de luxo).
Em uma reunião de planejamento da diretoria logo após a derrota para o Mirassol, em outubro, o nome do ponta, que ganhou notoriedade no Grêmio, foi sugerido. A princípio, risadas foram dadas. Mas aí se verificou que o contrato do jogador de 29 anos acaba em junho. Ou seja, pode assinar um pré-acordo com quem bem entender a partir de janeiro.
O que foi tratado como piada inicialmente ganhou tom de seriedade ao se verificar que o empresário de Cebolinha é Giuliano Bertolucci, agente com quem o presidente Julio Casares mantém boa relação (principalmente depois de se quitar dívidas passadas com ele).
E assim montou-se um ‘Projeto Cebolinha”, tão frustrante quanto rápido. Em menos de uma semana o Tricolor abdicou do seu sonho, ao ser informado dos valores que o ponta quer receber.
Bem, na Gávea, Cebolinha ganha algo superior ao R$ 1 milhão mensal. Não é que o São Paulo ache que ele não vala tudo isso. Pelo contrário. Mas o cenário atual de crise absoluta nas finanças, com dívidas que beiram o R$ 1 bilhão já inviabilizaria de vez uma proposta.
A coisa vai além. No São Paulo atual, somente quatro jogadores recebem vencimentos na mesma faixa que o ponta flamenguista. E aí estudou-se o paradoxo. Como seria a aceitação do elenco a um nome estrelado. Naquele momento em específico, vazou-se as dívidas de direitos de imagem com os atletas. E o clima era de insatisfação do grupo pelas declarações de Casares de que o momento financeiro era bom.
Cientes de que uma negociação inevitavelmente vazaria, incendiando ainda mais o ambiente, os dirigentes recuaram. Agradeceram Bertolucci e voltaram à realidade de monitorar nomes mais modestos, como Guilherme, do Santos.
Cebolinha está a cada dia que passa mais perto de deixar o Flamengo. Nesse ano foram quatro gols e quatro assistências em 40 jogos, a maioria deles vindo do banco de reservas. Suas recentes declarações deixam claro o desejo de se transferir para ganhar mais minutagem (e protagonismo). E seu nome passou a ser ventilado por clubes com condições financeiras bem melhores que o São Paulo, resignado pelas dificuldades que enfrenta. E com o futuro pouco otimista, cercado de transfer bans e buscas desesperadas por fundos para conseguir recursos.









































