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·24 de setembro de 2025

Adeptos do Sporting visados: "Clube não precisa destes intermediários mercenarizados"

Imagem do artigo:Adeptos do Sporting visados: "Clube não precisa destes intermediários mercenarizados"

Na vitória (3-0) do Sporting sobre o Moreirense, foi visível a utilização de pirotecnia na bancada Sul do Estádio José Alvalade, num momento que serviu para simbolizar um regresso ao recinto dos bicampeões nacionais. A Juventude Leonina exibiu uma tarja com a mensagem "We are back", numa alusão aos invasores à Academia de Alcochete.

Carlos Barbosa da Cruz comentou o caso e demonstrou a sua revolta pelas atitudes tomadas pelos meliantes envolvidos na invasão a Alcochete: "Das coisas que mais me indignam, é que, até hoje, não houve um pedido de desculpas aos sócios e adeptos do Sporting, por parte dos perpetradores desse funesto acontecimento, com efeitos devastadores na reputação, valores e economia do Clube", começou por escrever no jornal Record.


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C. Barbosa da Cruz: "Não há sanção que compense o mal que dolosamente fizeram"

O líder do Grupo Stromp fala num dos episódios mais indignos da História do Clube: "A Justiça já castigou quem tinha de castigar, mas isso não redime integralmente os responsáveis, porque não há sanção que compense o mal que dolosamente fizeram, escrevendo uma das páginas mais negras da centenária e gloriosa história do Sporting".

O gesto dos tais adeptos mereceu duras críticas: "Pois esses energúmenos não acharam melhor ideia do que gabar-se do seu regresso, obviamente prevaricando, com a ignição de tochas. Não sei se é um gesto de desafio ou de afirmação, nem me interessa, porque quem fez o que fez, desengane-se, porque nunca mais volta a fazer", pode ler-se.

Carlos Barbosa da Cruz refere que os mesmos não fazem falta às bancadas de Alvalade: "Podem estar fisicamente de volta, mas a sua mentalidade e perversa forma de viver o Clube está erradicada, morta e enterrada e não há retorno possível ao passado. O tempo da 'claquocracia', filha das lideranças fracas, já passou e o apoio genuíno dos sócios e adeptos não precisa destes intermediários mercenarizados".

C. Barbosa da Cruz: "Sei que há muita gente, a começar por mim, que não os perdoa, nem esquece e estará especialmente atenta"

O advogado não perdoa os adeptos envolvidos na invasão: "Se se sentem à vontade para ir ao Estádio, é com eles; sei que há muita gente, a começar por mim, que não lhes perdoa, nem esquece e estará especialmente atenta. A Justiça apostou na redenção destes arguidos e acho que o princípio é salutar, desde que se limitem a ser como todos os outros adeptos, ou seja, que apoiem a equipa e se manifestem dentro dos princípios da legalidade, respeito e tolerância. Espero que, de futuro, se mostrem merecedores da confiança que a juíza Sílvia Pires, generosamente, lhes concedeu. Para já, começaram mal", terminou.

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