Al-Ittihad tenta Bruno Fernandes após nega do FC Porto por Rodrigo Mora | OneFootball

Rodrigo Mora pode transformar-se num dos protagonistas desta reta final do mercado de transferências de verão, após o interesse do Al-Ittihad Jeddah que forçou uma reação imediata por parte do FC Porto.

Segundo a imprensa desportiva nacional, a direção liderada por André Villas-Boas terá recusado uma proposta concreta dos campeões sauditas de 50 milhões de euros, afirmando que só pondera a saída pelo montante de 70 milhões de euros fixado na cláusula de rescisão.

Mesmo assim, a equipa onde actua o internacional português Danilo Pereira não pretende “atirar a toalha ao chão”, até porque o mercado na Arábia Saudita só encerra a 10 de setembro, deixando mais de duas semanas para preparar uma nova investida.

Entretanto, o próprio jogador de 18 anos, que já terá um entendimento “apalavrado” com o clube orientado por Laurent Blanc, espera um contrato válido por cinco temporadas.

Bruno Fernandes é o ‘plano B’

O britânico The Sun adianta que, após a “nega” do FC Porto, o Al-Ittihad terá começado a avaliar a hipótese de contratar o também internacional português, atualmente no Manchester United.

Emissários do clube saudita terão reunido com os representantes do médio de 30 anos para conhecer as condições necessárias para o convencer a deixar a equipa treinada por Ruben Amorim.

As primeiras indicações terão sido favoráveis, embora os agentes tenham comunicado que o jogador só consideraria “mudar de ares” mediante um contrato com um vencimento anual na ordem das 33 milhões de libras (38,1 milhões de euros).

Recorde-se que Bruno Fernandes foi recentemente alvo de um forte “assédio” do Al Hilal, que lhe terá oferecido triplicar o ordenado que aufere em Old Trafford – cerca de 250 mil libras (288,4 mil euros) por semana.

Os red devils não se opuseram a uma possível saída, até porque esteve em cima da mesa uma proposta de 77 milhões de libras, mas o jogador recusou rumar ao Médio Oriente, preferindo cumprir o contrato com o clube, válido até junho de 2027 (com opção de prolongamento por mais uma época).

“Houve essa possibilidade, a presidente ligou-me há um mês, houve um tempo de espera para pensar, estaria disposto se o Manchester United achasse que era hora de seguir em frente”, explicou o próprio em junho, durante uma conferência de imprensa ao serviço da principal seleção nacional.

“O mister Ruben Amorim chateou-me bastante, o clube disse que só saía se quisesse, não era uma questão financeira (…). Quero manter-me no mais alto nivel. Ainda me sinto capaz disso. Estou feliz com a minha decisão”, concluiu.