Análise: Brasil vai bem na defesa, mas peca com falta de criatividade em estreia de Ancelotti | OneFootball

Análise: Brasil vai bem na defesa, mas peca com falta de criatividade em estreia de Ancelotti | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Gazeta Esportiva.com

Gazeta Esportiva.com

·06 de junho de 2025

Análise: Brasil vai bem na defesa, mas peca com falta de criatividade em estreia de Ancelotti

Imagem do artigo:Análise: Brasil vai bem na defesa, mas peca com falta de criatividade em estreia de Ancelotti

A estreia do técnico Carlo Ancelotti à frente do Brasil foi marcada por um bom desempenho defensivo no empate sem gols com o Equador, em Guayaquil, pela 15ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo. Por outro lado, a equipe esbarrou na falta de criatividade no setor ofensivo.

Mesmo diante de um time que já vem de um trabalho mais longevo com o técnico Sebastian Beccacece, o Brasil conseguiu neutralizar as investidas dos equatorianos, que até tiveram mais posse de bola em muitos momentos do jogo, mas não conseguiram encontrar espaços para infiltrar na defesa brasileira.


Vídeos OneFootball


A consistência defensiva da Seleção merece ainda mais destaque pelo fato de a primeira linha ter contado um zagueiro que não havia estreado com a Amarelinha: Alexsandro. O jogador do Lille, inclusive, recebeu elogios de Ancelotti ao fim da partida.

A falta de entrosamento dos jogadores de defesa não pesou na performance coletiva do Brasil na hora da marcação. Ofensivamente, porém, a história foi outra.

Estêvão foi a principal aposta de Ancelotti no ataque, atuando ao lado de Vinícius Júnior e Richarlison. Já o meio-campo foi formado por Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson. Todos atletas de alto nível e que já se conhecem há algum tempo. A falta de entrosamento, porém, atrapalhou na transição ofensiva.

Ao longo dos 90 minutos o Brasil teve duas chances claras de gol. No primeiro tempo, Vinícius Júnior teve um chute travado dentro da área após assistência de Gerson. Já na etapa complementar foi a vez de Casemiro receber do camisa 10 da Seleção e bater de primeira, no cantinho, obrigado o goleiro a fazer a defesa.

Considerando a qualidade dos jogadores à disposição, a Seleção Brasileira produziu muito pouco, assim como fez sem seus últimos compromissos oficiais. Com pouquíssimos dias para trabalhar com a equipe, é injusto cobrar qualquer coisa de Carlo Ancelotti. O processo será longo, e a evolução, gradativa. Pelo menos é o que todos esperam.

Na próxima terça-feira, contra o Paraguai, às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena, em São Paulo, o Brasil terá a oportunidade de fazer diferente. Raphinha, do Barcelona, um dos principais carrascos de Ancelotti no Real Madrid, deverá ser titular após cumprir suspensão por acúmulo de cartões amarelos. A ver se sua presença poderá fazer a diferença para o time canarinho vencer a primeira sob o comando do treinador italiano.

Saiba mais sobre o veículo