Análise: falta de qualidade pesa, mas São Paulo sofre derrota injusta em Itaquera | OneFootball

O São Paulo sofreu uma derrota injusta para o Corinthians nesta quinta-feira, por 3 a 1, na Neo Química Arena, pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. As duas equipes pouco produziram ao longo dos 90 minutos, e o empate seria o resultado mais correto, porém, o Timão foi mais feliz na reta final da partida, contando com a sorte e também com a qualidade dos seus atacantes para garantir o triunfo.

Enquanto o Corinthians tinha Memphis Depay e Yuri Alberto como referências no setor ofensivo, o São Paulo, extremamente desfalcado, teve de se conformar com Luciano e Tapia, já que Ferreirinha atuou improvisado como ala pela esquerda durante todo o segundo tempo.

Sem nomes como Calleri. Lucas Moura e Oscar, o setor ofensivo tricolor ficou bastante fragilizado para bater de frente com o Corinthians na Neo Química Arena, local que costuma ser bastante hostil para o São Paulo.

A falta de qualidade pesou, e muito, no Majestoso desta quinta-feira e escancarou a dura realidade vivida pelo São Paulo, que atravessa uma grave crise financeira e não tem capacidade de se reforçar a ponto de ter atacantes com o mesmo nível de Memphis Depay e Yuri Alberto.

Fato é que, tirando o poder da individuailidade dos atacantes corintianos, o São Paulo conseguiu, na base da raça, igualar o clássico através da força coletiva e de um Gonzalo Tapia embalado pelo gol marcado defendendo a seleção chilena no amistoso contra a Rússia nesta data FIFA de novembro.

Mesmo com a longa viagem de volta ao Brasil e o pouco tempo de descanso, Tapia foi acionado no intervalo e mudou o jogo para o São Paulo, que passou a ameaçar muito mais o Corinthians depois de um primeiro tempo estéril. Antes de balançar as redes, o chileno teve outras duas oportunidades para marcar gol, sendo fundamental para a sua equipe.

Com tantas limitações e dificuldades, o São Paulo ainda sonha com a classificação para a Pré-Libertadores. Se conseguir o objetivo, não será por mérito próprio, uma vez que depende do Cruzeiro ou Fluminense ser campeão da Copa do Brasil para que o G7 vire G8. Enquanto isso, o departamento médico do clube segue cada vez mais cheio.