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·19 de novembro de 2025

Análise: Sport repete erros, sente peso do rebaixamento e deixa escapar vitória no Nilton Santos

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O Sport entrou no Nilton Santos pressionado por um contexto pesado: já rebaixado no Brasileirão 2025 e sem chances de deixar a lanterna, carregava não apenas números ruins, mas também a instabilidade emocional de um elenco que convive há semanas com frustrações acumuladas. Ainda assim, a equipe surpreendeu ao mostrar um desempenho competitivo no primeiro tempo, aproveitando espaços, sendo objetiva e demonstrando capacidade de reagir em campo. Foi uma etapa inicial em que o time de César Lucena controlou os avanços do Botafogo, explorou contragolpes e usou Lucas Lima como articulador de grande eficiência.

No entanto, a vantagem construída com mérito ruiu na etapa final, expondo novamente um problema recorrente ao longo do campeonato: a incapacidade de sustentar ritmo, concentração e intensidade durante os 90 minutos. Mesmo com bons momentos ofensivos e uma estratégia clara, o Sport voltou a cair naquilo que marcou sua trajetória na competição — a fragilidade emocional após sofrer o primeiro golpe. A entrada de Kadir, que mudou inteiramente o cenário da partida, encontrou um rival vulnerável, pouco organizado e sem resposta tática para retomar o controle do confronto.


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FALHAS REPETIDAS E PESO PSICOLÓGICO

A análise da derrota passa diretamente pelo colapso defensivo do Sport na segunda etapa. O time tinha o jogo nas mãos, administrava bem a vantagem e pressionava a construção do Botafogo. Porém, bastou o gol de empate para que a postura mudasse drasticamente. A equipe recuou de maneira precipitada, reduziu a agressividade e permitiu que o Botafogo, antes travado, ocupasse o campo ofensivo sem resistência. A queda de intensidade não foi apenas física — foi, sobretudo, mental.

César Lucena tentou reorganizar o time com substituições, mas as mudanças não surtiram efeito. A recomposição defensiva ficou lenta, os espaços entre as linhas aumentaram e a marcação falhou em momentos decisivos. O segundo gol de Kadir, já nos acréscimos, sintetiza bem esse cenário: falta de pressão na origem da jogada, cobertura lenta e total liberdade para finalização. Mesmo com dois gols marcados no primeiro tempo, o Sport não conseguiu transformar a vantagem em segurança, nem equilibrar as ações quando precisou sofrer pressão. Além disso, o time voltou a pecar em transições. No primeiro tempo, as jogadas fluíam com objetividade e velocidade; após o intervalo, o Sport deixou de aproveitar contra-ataques

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