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Apelo contra política de técnico do São Paulo

Hernán Crespo usou a entrevista após a vitória por 3 a 0 sobre o Internacional para olhar adiante e fazer um apelo direto aos grupos políticos do São Paulo pensando em 2026. O treinador lembrou que o próximo ano será de eleição presidencial no clube e pediu que as disputas internas não “condicionem” o futebol, ressaltando que o elenco não pode ser usado como instrumento de guerra de poder.​

Apelo aos políticos

Crespo afirmou que entende o ambiente politicamente pesado que se desenha, mas pediu que os envolvidos tenham “capacidade de lutar corretamente pela presidência sem afetar o dia a dia do elenco”. Para o técnico, os objetivos individuais de cada grupo precisam ser subordinados a um objetivo coletivo em prol do São Paulo, evitando vazamentos, rupturas e interferências que desestabilizem o vestiário em um ano que já será naturalmente tenso.​

Contexto das críticas

O discurso veio na esteira da saída do diretor de futebol Carlos Belmonte e de outros dirigentes, episódios que escancararam o racha político às vésperas da eleição. Crespo evitou tomar partido, mas deixou claro que mudanças em cargos e alianças são “decisões políticas” e que o foco da comissão técnica precisa continuar sendo proteger o elenco das turbulências dos bastidores.​

Ligação com o planejamento 2026

Ao mesmo tempo, o argentino reforçou que o planejamento esportivo de 2026 já está em andamento, com ele envolvido em discussões de elenco, perfil de reforços e metas, dentro de um cenário financeiro que pede “pé no chão”. Por isso, o recado aos políticos vem acompanhado de uma cobrança: se o clube quiser ser competitivo, seja em Libertadores ou Sul-Americana, será indispensável blindar o futebol da disputa eleitoral e cumprir o plano traçado junto à comissão técnica.​