Nosso Palestra
·07 de agosto de 2025
Barros dá entrevista coletiva após eliminação do Palmeiras e fala sobre Abel: ‘Se ele quiser, queremos até 2027’

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·07 de agosto de 2025
O Palmeiras foi derrota nesta quarta-feira (6), pelo Corinthians por 2 a 0, no Allianz Parque e acabou eliminado da Copa do Brasil com 3 a 0 no agregado. É a primeira vez que o Verdão é eliminado para o maior rival em uma competição de mata-mata. Aníbal Moreno foi expulso aos 13 minutos de jogo.
A torcida palmeirense protestou durante a partida proferindo críticas para Presidente Leila Pereira, elenco e o treinador Abel Ferreira.
Depois da partida, Anderson Barros, diretor de futebol falou com a imprensa sobre a partida.
-Investimos, sim, nesta temporada. Tínhamos a expectativa de que essa equipe poderia estar rendendo mais, e todos nós nos cobramos diariamente, principalmente os atletas. Podemos mencionar o Paulinho, e é verdade: foi um grande investimento. Não aconteceu como esperávamos, mas a participação dele no Mundial mostra que tomamos uma decisão técnica coerente.
É fundamental entender todo o processo. Não há dúvidas: somos extremamente cobrados internamente, em todos os setores do clube. – disse.
-Só existe uma forma de dar a volta por cima: trabalhando. Pedalando, como o Abel costuma dizer. Pode até ser a nossa oitava eliminação, mas também são doze títulos conquistados com ele no comando. Sabemos o caminho. O torcedor tem todo o direito de cobrar, mas tenham certeza: somos os primeiros a nos cobrar. Queremos resultado, queremos desempenho.
-Na nossa conversa com o grupo, deixamos claro que precisamos voltar a vencer, voltar a jogar bem. Mas isso, às vezes, não acontece de forma imediata. Queremos renovar com o Abel, queremos que ele esteja conosco até 31 de dezembro de 2027. E ele já nos disse que tem esse desejo. – disse.
-O Palmeiras investiu muito porque a presidência nos deu essa condição. E temos uma política de contratações muito clara, bem definida para todos. Trouxemos jogadores mais jovens, apostamos em talento e em potencial. Mas não podemos esquecer que, no Mundial, todo o nosso ataque tinha menos de 20 anos.
-Investimos também nos processos internos. A Academia de Futebol hoje é referência. Temos uma estrutura e condições incomparáveis no futebol brasileiro. Precisamos analisar se esses movimentos e processos estão sendo bem executados, ou se estamos passando por um momento de oscilação natural devido à juventude da equipe.
-O Abel não desaprendeu. Sabemos da capacidade dele. Mas também sabemos que não vivemos de passado. Precisamos voltar a vencer. Às vezes, os resultados podem dar a sensação de equilíbrio, mas o que queremos é retomar o protagonismo o quanto antes. Queremos as duas competições que ainda temos com todas as forças.
Sobre as contratações, seguimos confiantes: é uma linha de trabalho positiva e com muito potencial. – encerrou.