Bastidores importantes sobre a pressão que está sendo feita e que afeta o Inter na CBF | OneFootball

Enquanto Palmeiras, Flamengo e até o Grêmio intensificam críticas públicas à arbitragem, o Internacional optou por um caminho diferente: o silêncio. A direção colorada, ciente da crescente pressão e das narrativas que tentam vincular o clube a supostos favorecimentos do VAR, decidiu não se manifestar oficialmente sobre o tema — mas monitora tudo de perto.

Nos bastidores, a leitura no Beira-Rio é clara: o atual embate entre clubes e CBF é mais uma disputa política que técnica. O entendimento interno é que o Inter não tem nada a ganhar entrando nesse fogo cruzado. A diretoria acredita que o time já lida com seus próprios desafios e que qualquer manifestação pública poderia ser interpretada como uma tentativa de influenciar futuras decisões.

Ainda assim, o clube acompanha atentamente o cenário jurídico. O caso mais citado é o do jogador Marlon, que criticou duramente a arbitragem e o VAR citando o Inter diretamente — fala que, internamente, gerou irritação. No Beira-Rio, há cobrança por tratamento igualitário, já que o zagueiro Vitão foi punido recentemente por declarações bem mais leves.

Os colorados também contestam a narrativa de “benefício” no campeonato. Para eles, o VAR apenas corrigiu erros que ocorreram em campo, e ainda deixou passar diversos lances em que o Inter foi prejudicado — como o pênalti em Wesley contra o Corinthians e o gol anulado de Borré diante do São Paulo. Além disso, lembram que o clube é um dos que mais finaliza no Brasileirão (341 finalizações em 26 jogos), o que naturalmente aumenta as chances de pênaltis a favor.

Nos bastidores, a mensagem é de cautela: o Inter prefere manter a discrição, evitar polêmicas e apostar na coerência, defendendo a profissionalização da arbitragem — pauta que o próprio presidente Barcellos já levantava muito antes desse novo turbilhão de críticas.