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·08 de outubro de 2025

Botafogo homenageia ídolo Didi, que completaria 97 anos

Imagem do artigo:Botafogo homenageia ídolo Didi, que completaria 97 anos

O Botafogo prestou uma homenagem nas redes sociais a Didi, um dos maiores ídolos da história do clube e do futebol mundial, que completaria 97 anos nesta quarta-feira (8). Com a legenda “O Senhor do Futebol”, o clube celebrou o legado do craque apelidado de “Folha Seca”, lembrando sua técnica refinada, elegância e importância na conquista da Copa do Mundo de 1958, quando foi destaque do torneio.

“Ídolo do Botafogo e do futebol mundial, Didi completaria 97 anos hoje! Um dos maiores atletas da história, o Folha Seca marcou uma geração com sua técnica inconfundível e foi eleito o melhor jogador da Copa de 1958, a primeira da Seleção Brasileira!”, destacou o Glorioso.


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Um símbolo da era de ouro

Nascido em Campos dos Goytacazes, em 8 de outubro de 1928, Valdir Pereira, o Didi, é lembrado como um dos maiores meio-campistas da história. Com classe e elegância inconfundíveis, encantava com passes precisos e lançamentos perfeitos. Sua marca registrada foi o chute de efeito conhecido como “folha seca”, em que a bola caía repentinamente após ganhar efeito no ar.

Foi com esse tipo de cobrança que classificou o Brasil para a Copa de 1958, ao marcar o gol da vitória sobre o Peru nas eliminatórias. No Mundial da Suécia, foi eleito o melhor jogador, contribuindo diretamente para o primeiro título mundial da Seleção Brasileira.


Ídolo do Botafogo e herói do Maracanã

Didi também ficou marcado na história do futebol carioca por ter sido autor do primeiro gol da história do Maracanã, em 1950, durante a partida inaugural entre as seleções carioca e paulista. Pelo Botafogo, disputou 313 jogos, marcou 114 gols e conquistou três Campeonatos Cariocas (1957, 1961 e 1962) e um Torneio Rio-São Paulo (1962).

Com a camisa da Seleção Brasileira, Didi participou de três Copas do Mundo (1954, 1958 e 1962), vencendo duas, e marcou 21 gols em 74 partidas.


Lenda dentro e fora de campo

Além da carreira brilhante como jogador, Didi também teve destaque como treinador, dirigindo clubes e seleções pelo mundo: Sporting Cristal, Alianza Lima, a Seleção Peruana na Copa de 1970, além de passagens por River Plate, Fenerbahce, Al Ahli, Fluminense, Cruzeiro e o próprio Botafogo.

Didi faleceu em 12 de maio de 2001, mas segue como símbolo eterno do futebol-arte brasileiro e referência de elegância, talento e respeito pelo jogo.

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