AVANTE MEU TRICOLOR
·08 de dezembro de 2025
Casares completa cinco das dez piores campanhas do São Paulo nos pontos corridos: presidente tem o pior aproveitamento histórico em Brasileirão

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·08 de dezembro de 2025

O São Paulo terminou a sua trajetória no Campeonato Brasileiro de 2025 com uma derrota: caiu por 1 a 0 para o Vitória, no Barradão, no último domingo (7). Ao todo, acabou superado em 12 de seus últimos 19 jogos na temporada (incluindo aqui dois pela Copa Libertadores), algo que só aconteceu duas vezes anteriores na história, em 1937 e 2013.
Mesmo assim, no entanto, o clube tricolor ainda vai passar os momentos finais do ano torcendo para rivais na Copa do Brasil, pois graças ao equilíbrio (por baixo) do Brasileirão, conseguiu terminar na oitava posição e manteve vivo o sonho de talvez, conseguir a classificação para a fase preliminar da principal competição continental no ano que vem.
Uma eventual ‘conquista’ de objetivo, contudo, não apaga um fato consolidado: o péssimo desempenho são-paulino na principal competição nacional de clubes sob a gestão Julio Casares.
Se considerarmos números desde 2006, quando o Brasileirão passou a ter efetivamente o mesmo regulamento (pontos corridos com 20 clubes), a campanha deste ano foi a quarta pior do recorte histórico.
E aí vem o detalhe assustador: das dez piores campanhas do Tricolor com o Brasileirão no atual formato, nada menos que cinco foram com Casares no comando do clube.

Anotações Tricolores
Outros números da equipe no Brasileirão sob as rédeas de Casares também são poucos animadores. Nos 55 anos de história da competição (em que o Tricolor não disputou apenas a edição de 1979), esta foi apenas a sexta vez que o São Paulo terminou com saldo de gols negativo. Durante a era dos pontos corridos (desde 2003), isso já tinha acontecido em 2013, 2017 e 2021, e, antes disso, em 1985 e 1998. O saldo de -4 registrado agora só é maior que o de -8 acumulado em 2021.
Já faz mais de um mês que Casares se tornou o segundo presidente do São Paulo com mais partidas de Campeonato Brasileiro. Os 201 jogos desde o início de 2021 o deixam atrás somente dos 345 de Juvenal Juvêncio, que ficou no poder por dez anos, em quatro mandatos, incluindo um no tempo em que o torneio tinha bem menos rodadas do que hoje. Só que o aproveitamento de pontos com Casares é terrível em qualquer recorte escolhido.
Seu aproveitamento de 45,6% dos pontos é disparado o pior, ficando 2,7 pontos percentuais atrás de José Augusto Bastos Neto, o segundo pior no quesito, que é liderado por José Douglas Dallora, com 81,5%. Para efeito de comparação, o mandatário atual tem 71 vitórias, o que corresponde a menos que as oitenta que Marcelo Portugal Gouvêa acumulou em 37 jogos a menos. Ele também tem apenas nove derrotas a menos que a segunda gestão de Juvenal, que teve 102 jogos a mais. E ainda tem a terceira pior média de gols marcados e a quinta pior de gols sofridos.
Mesmo nos recortes por mando de campo Casares fica na lanterna, embora aí a diferença para o ex-presidente imediatamente acima diminua um pouco. São 59,7% em casa, 0,9 ponto percentual atrás de Henri Aidar, e 31,3% como visitante, dois pontos percentuais atrás de Fernando Casal de Rey.
Casares, porém, não tem o pior aproveitamento entre os presidentes do São Paulo, se computados todos os jogos. Seus 53,7% ficam à frente de Frederico Menzen (41,6%), Paulo Machado de Carvalho (50%), João Thomaz Monteiro (25%) e Leco (49,5%).

Anotações Tricolores









































