CBF resiste à pressão dos clubes e situação preocupa o Inter; entenda | OneFootball

Desde que assumiu o comando da CBF, Samir Xaud vem realizando mudanças profundas no futebol nacional. O calendário da próxima temporada, por exemplo, foi completamente reformulado, com mudanças na Copa do Brasil e nos estaduais, além do Campeonato Brasileiro iniciais ainda no mês de janeiro, buscando mais datas para os torneios.

De quebra, outras mudanças, que afetam diretamente os clubes estão próximas da aprovação. Trata-se do anúncio oficial do novo modelo de fair play financeiro, que busca garantir a saúde e a segurança das equipes também no âmbito de investimentos, com a CBF participando ativamente do acompanhamento das equipes e punindo quem não cumprir as regulamentações.

Um dos pontos que será exigido pela entidade envolve as dívidas de curto prazo. A meta é que o endividamento no curto período não ultrapasse 45% do faturamento anual das equipes. O prazo para todas as equipes se alinharem neste quesito é até a temporada de 2030. Ou seja, em quatro anos o Internacional precisa correr para corrigir esse problema.

Segundo informações do portal “GE”, algumas equipes chegaram a pressionar a CBF para realizar uma alteração neste tópico. A ideia era aumentar o prazo de quatro para dez anos. Contudo, a entidade resistiu e não vai alterar a proposta. Sendo assim, até 2030 as equipes do Brasil precisam ajustar suas finanças.

Para os times que não cumprirem o regulamento, a lista de punições já foi adiantada. Primeiro a equipe vai receber uma advertência, exigindo o controle das dívidas. Caso o problema se mantenha, o próximo passo é uma multa. Após isso, a equipe pode sofrer uma retenção de receitas, um transfer ban, perder pontos, ser rebaixada e até ter sua licença de funcionamento cassada, nesta ordem.