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·25 de setembro de 2025
Ceni aponta VAR como fator decisivo na derrota do Bahia: “critérios confusos”

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·25 de setembro de 2025
O Bahia foi derrotado por 3 a 1 pelo Vasco, em São Januário, em jogo válido por partida atrasada da 16ª rodada do Brasileirão e tem no VAR motivos que causaram a indignação do técnico Rogério Ceni.
Para o treinador tricolor, a forma como o vídeo foi utilizado pela arbitragem e os critérios aplicados ao longo da partida foram determinantes para o resultado negativo do Esquadrão fora de casa.
Em entrevista coletiva após o jogo, Ceni não escondeu seu desconforto com a arbitragem e o modo como o VAR atuou:
O comandante do Esquadrão criticou a expulsão de Jean Lucas afirmando que o lance não configuraria infração clara.
“O que deixa a gente um pouco confuso são os critérios. No lance do Jean, não sei se pega, não é uma cotovelada, ele gira o corpo”.
Ceni questionou ainda outros lances em que entendeu haver faltas ou agressões a atletas do Bahia — como uma mão no rosto de Juba, ou contato entre David e Gilberto — que não foram analisados nem punidos da mesma forma.
“E no lance do Juba, com um minuto e meio, que o volante deles vai com a mão na cara de Juba? E no lance de David, pré-escanteio, que o Gilberto está atrás dele, ele vira e dá uma mãozada? Se o Gilberto fosse dez centímetros mais baixo e pegasse no rosto, seria expulsão. Como foi no ombro… A gente já conhece a pressão que é feita na saída da arbitragem. Critérios dinstintos. Como chama o VAR no lance do Jean e do Sanabria e não chama no do Juba e do Gilberto?”, indagou o treinador tricolor.
“Não tem absolutamente nada no do Sanabria. E não chama no lance do Gilberto, em que o David agride ele. Não conseguimos suportar melhor aqueles dez minutos que faltavam no primeiro tempo, para tentar ajeitar o time para o segundo tempo. O Gabriel dá uma escorregada, Gilberto poderia estar fechando um pouco, Coutinho entra e faz o gol. O lance é definido nesses detalhes. Nos lances contra nós, o VAR chama até quando não tem necessidade de chamar. E nos lances que poderiam ter tido o mesmo critério da expulsão do Jean Lucas não chamam”, acrescentou Rogério Ceni.
Por fim, o treinador entende que a expulsão determinou a queda de rendimento do Bahia e a subida de desempenho do adversário.
“A expulsão mudou todo o panorama. Jogar 60 minutos com um a menos aqui, e com o VAR totalmente favorável ao time da casa. As nossas são chamadas, as deles não são. O Vasco tem um ótimo time, David, Gómez. A arbitragem não foi igual para as duas partes, e nós tivemos algumas desatenções. Com um a menos, tentamos nos manter no jogo no 2 a 1, e infelizmente ainda tivemos o gol contra. Uma série de situações que juntas fazem a diferença”.
O Bahia enfrentará o Palmeiras às 16h de domingo (28), na Arena Fonte Nova, pela 25ª rodada.