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·09 de novembro de 2025
Ceni avalia empate do Bahia com o Inter: “fica de positivo o fato de não desistir”

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·09 de novembro de 2025

O Bahia conquistou um ponto após um empate 2 a 2 contra o Internacional, fora de casa, ao balançar as redes na reta final. Após o confronto válido pela 33ª rodada da Série A, Rogério Ceni fez uma análise detalhada sobre o desempenho da equipe, destacando a importância do ponto somado e a capacidade de reação do grupo de jogadores mesmo depois de levar dois gols.
Ceni avaliou que o Tricolor de Aço melhorou seu desempenho fora de casa nos últimos compromissos, mas identificou os erros de passe como a principal porta aberta para o adversário.
“Nós jogamos melhor fora de casa nos últimos dois jogos do que nos outros. O que ofereceu condições ao Inter foram os erros de passe. O Juba tentou um passe de costas, um menino que sempre faz a diferença positivamente e hoje achei que estava cansado. Tentamos dar mais força, mas com isso não temos Caio e Everton. Volto a ressaltar, o que fica de positivo é o fato de não desistir. O ponto pode ser importante, mesmo não sendo o ideal“.
O treinador pontuou que a maioria das chances criadas pelo Internacional veio de falhas na construção ofensiva do Bahia, e lamentou a perda de oportunidades claras para construir um placar mais favorável ao Esquadrão.
“As maiores chances do Inter foram em passes errados, alguns relativamente fáceis. Perdemos quase todas as segundas bolas no primeiro tempo, Vitinho levou vantagem sobre Juba nas primeiras bolas. Inter tem mérito, Carbonero e Vitinho, Borré, Alan (Patrick) faz diferença na parte técnica. No final conseguimos empurrar o Inter para dentro da sua área e tivemos oportunidades para virar e até para abrir o placar. Na primeira chance de Pulga ele tinha mais condições que no primeiro gol do Vitinho. Faltou isso, aproveitar as chances, assim como foi contra o Atlético-MG. Hoje o Inter concluiu bem as chances que teve“.
Questionado sobre a facilidade em sofrer gols, Ceni reforçou que o problema principal não reside apenas na defesa, mas na ineficácia ofensiva que tem prejudicado o Bahia.
“No gol anulado, nós saímos jogando, o Erick arrisca um passe quando podia levar mais adiante e depois fazer o passe, fazer com que o jogador fosse marcá-lo. Mas todo mundo sofre gol. A campanha é relativamente ruim fora de casa, mas estamos no meio da tabela (como visitante). Jogamos melhor contra o Atlético até o jogador expulso e hoje do que vínhamos fazendo em outros jogos. Mais importante que a fragilidade defensiva é a perda de oportunidades. O adversário tem feito as mesmas oportunidades que nós temos, mas não estamos conseguindo ainda colocar a bola para dentro”.
O técnico do Esquadrão destacou a necessidade de maior frieza no ataque para converter as oportunidades criadas.
“Treinamento, frieza. Alguns tem a facilidade do drible, outros da finalização. Willian e Tiago, os ‘noves’, têm tido mais facilidade em fazer gol. Se analisar grandes chances perdidas por nós, elas são mais viáveis que o gol do Vitinho. Mas é o mérito do finalizador, ou do goleiro quando defende. As oportunidades vêm sendo criadas, temos que aproveitar melhor.”
O treinador também explicou as alterações táticas que proporcionaram a reação do Tricolor de Aço no segundo tempo:
“Mudamos a maneira de jogar. Juba vem de muitos minutos consecutivos e hoje fez uma partida abaixo do que ele pode. Iago entra para dar largura, Pulga vira um segundo atacante e Willian flutua mais. Conseguimos dar mais peso na área e fazer o gol. A entrada do Everton também ajuda. Ele entrou aos 15 mais ou menos, e nos acréscimos já estava cansado para voltar. No jogo na Bahia, Ademir levou muita vantagem sobre Bernabei, e hoje foi muito mais parelho. Hoje não tivemos tanta felicidade no um contra um, mas pesamos a área dentro do que a gente tinha”.
O próximo foco do Bahia será em casa, onde o time buscará triunfos importantes para consolidar sua posição no G-6 da Série A.
“Agora vamos dar folga, estamos fora de casa há seis dias, e depois vamos começar a preparação para dois jogos importantíssimos dentro de casa, contra Fortaleza e Vasco. Mesmo que se jogue contra equipes da parte de baixo da tabela, podem se tornar jogos difíceis.”
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