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·21 de novembro de 2025

Ceni vê atuação ‘ridícula e inexplicável’ no 1º tempo e quer Bahia mais concentrado

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O técnico Rogério Ceni não poupou críticas à atuação do Bahia na derrota para o Fortaleza, na noite desta última quinta-feira (20), na Arena Fonte Nova. Em entrevista coletiva após o revés por 3 a 2 na Série A, o treinador classificou a performance da etapa inicial como “ridícula” e cobrou uma mudança de postura mental do elenco para a reta final da competição.

Para o comandante, a passividade da equipe nos primeiros 45 minutos foi determinante para o resultado negativo. Ceni destacou a falta de combatividade na marcação como o ponto crucial para a facilidade encontrada pelo adversário.


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“Fizemos um primeiro tempo muito ruim, fomos passivos, marcamos com o olho. Eles entraram em nossa defesa muito facilmente. Por que tivemos que passar por um primeiro tempo ridículo desse para entrar no jogo só no segundo tempo? A postura do primeiro tempo não condiz com o time que nós somos”, detonou o técnico.

Desgaste mental e a cobrança por foco na Libertadores

Rogério Ceni descartou que o problema do time tenha sido físico, citando o tempo de descanso durante a Data Fifa. O treinador apontou o aspecto mental e a falta de concentração “sem a bola” como fatores inaceitáveis para uma equipe que almeja uma vaga direta na Libertadores.

“Eu posso entender que o ano está chegando na parte final e que há desgaste mental. Desgaste físico, não, porque tivemos dias para descansar e recuperar. A gente empurrou o Fortaleza no campo de defesa, evitou transições. Fisicamente estávamos bem. Mas, mentalmente, para quem quer ir direto para a Libertadores, precisamos de um nível de concentração maior“, avaliou.

O treinador reforçou a necessidade de competir quando não se tem a posse de bola.

“Jogamos um primeiro tempo inexplicável no comportamental. Sem a bola o jogo continua. Você tem que estar mais atento no sem bola. Nosso sem bola hoje foi muito ruim no primeiro tempo, um dos nossos piores. O jogo é com e sem bola. Se você não corre sem bola, vai sofrer. O jogo existe sem a bola e você precisa duelar para ter sucesso”, completou.

Erros individuais e postura mais ofensiva do Bahia

Ao ser questionado sobre a formação mais ofensiva, Ceni defendeu o sistema tático e atribuiu os gols sofridos a falhas individuais e de tomada de decisão. O técnico citou lances específicos envolvendo Luciano Juba e Acevedo.

“Quando você quer um time mais ofensivo, é normal arriscar um pouco mais. Hoje foram muitas falhas individuais, não foi o sistema em si. Tomamos decisões erradas. Juba tentou adivinhar uma bola por dentro, deu o carrinho no vazio. No terceiro gol, Nico deu azar, ele toma a frente do jogador na linha, mas ele conseguiu ficar com a bola. Foram erros que deram os gols para eles, não foi o sistema em si”, explicou.

Ceni também reafirmou que o problema foi a falta de intensidade na pressão.

“Falhamos na pressão ao portador da bola. Marcamos com o olho, aí não dá. Se não tiver a intensidade, o compromisso de marcar realmente, de pressionar, não funciona. Essa foi a falha coletiva”, concluiu.

O Bahia jogará novamente neste domingo (23), contra o Vasco, na Arena Fonte Nova. A partida está marcada para às 16h.

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