Futebol Latino
·21 de agosto de 2024
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No último fim de semana, Pamela López, ex-mulher do jogador peruano Christian Cueva, fez sérias acusações contra o atleta de 32 anos. Em entrevista para um programa de TV do Peru, o América Hoy, Pamela afirma que viveu relacionamento “de maus tratos físicos e psicológicos”. A saber, o casal que ficou junto por 13 anos se separou no primeiro semestre deste ano.
Após a denúncia de caráter público, o Cienciano usou seus canais oficiais para oficializar a rescisão contratual com o meio-campista. Ele sequer chegou a fazer sua estreia pela equipe do interior do país, já que teve sua apresentação oficial justamente no último fim de semana.
“Essa decisão foi tomada pelo estrito cumprimento de nossos valores e para preservar a integridade da instituição. Reafirmamos o compromisso com os princípios que guiam o clube. Rechaçamos, de maneira categórica, qualquer forma de violência (especialmente, a violência de gênero) e não vamos tolerar condutas contrárias a esses ideais”, detalhou a representação de Cusco em um trecho do comunicado.
Um vídeo de publicação por parte do portal g1 mostra filmagens onde Christian Cueva aparece agredindo a ex-companheira em diferentes situações. Fato esse, aliás, que ele reconhece ao se pronunciar sobre o caso em nota oficial:
“A violência é indesculpável e minha conduta, mesmo que não tenha sido espontânea, e sim uma resposta, também é. Fui taxado de muitas coisas más, defeitos que seguramente tenho e agora me acusam de abusador, e creio que não sou.”
Além de pedir que não haja uma proibição para que ele jogue futebol, Cueva afirma que tem uma “personalidade complexa” e revela que recebeu diagnóstico de depressão crônica. Nesse diagnóstico, situações como comportamentos violentos e abuso de álcool são algumas das consequências de seu quadro clínico.
“Hoje, quero abrir meu histórico médico e me submeter a qualquer perícia disponível. O faço não com o propósito de que me exima de culpa, mas para que, simplesmente, se veja a situação mais complexa do que parece e, que, mesmo que a gente não queira, às vezes, os problemas internos ganham. Insisto que não fujo da minha responsabilidade, mas, uma vez mais, imploro para que o futebol, que é meu salva-vidas, não seja tirado de mim”, pediu o jogador andino.