
Palmeiras Online
·11 de setembro de 2025
Com apenas uma venda da base, Palmeiras supera cinco do São Paulo; veja valores

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·11 de setembro de 2025
Nos últimos anos, o Palmeiras se destacou com grandes revelações nas categorias de base, como Endrick, Estêvão e Vitor Reis. Consequentemente, o clube vem protagonizando grandes negociações de Crias da Academia, principalmente para clubes europeus.
O sucesso da gestão na base do Palmeiras ganhou destaque, recentemente, com uma comparação surpreendente com o rival São Paulo, que também negociou diversos atletas de suas categorias de base. Com apenas uma venda, o Verdão arrecadou mais que o Tricolor com cinco vendas.
Com as vendas de Lucas Ferreira (Shakhtar Donetsk), William Gomes (Porto), Matheus Alves (CSKA), Henrique Carmo (CSKA) e Ângelo (Strasbourg), o São Paulo arrecadou um total de 34,2 milhões de euros (R$ 216,73 milhões), segundo valores do Transfermarkt, site especializado no mercado de transferências. Por sua vez, o Palmeiras arrecadou 37 milhões de euros (R$ 232,77 milhões, na cotação da época) somente com a venda de Vitor Reis ao Manchester City.
Vale ressaltar que Vitor Reis se tornou o zagueiro mais caro da história do futebol brasileiro, superando, justamente, a venda de Lucas Beraldo pelo São Paulo. Beraldo foi vendido pelo Tricolor para o PSG, em 2023, por 20 milhões de euros (R$ 107 milhões, na cotação da época).
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Durante entrevista à ESPN, Júlio Casares, presidente do São Paulo, abordou sobre os valores das negociações de atletas das categorias de base. Para Casares, o momento econômico complicado vivido pelo Tricolor faz com que o clube aceite negociar seus atletas por valores menores, enquanto o Palmeiras, que tem uma situação financeira controlada, consegue fazer “jogo duro” por seus jogadores.
“Um time bem equacionado pode esperar mais para vender, deixar esses jogadores com mais minutagem e ter tranquilidade para que isso aconteça. Estamos fazendo isso agora para que no futuro o São Paulo tenha essa condição (segurar jogadores)”, disse Casares à ESPN.
“Quando o São Paulo estiver em um outro patamar, ele pode esperar um pouco mais para segurar o profissional que vem da base. Nós não podemos nunca enganar o torcedor, a pressão econômica hoje é muito grande”, completou.
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