Jogada10
·03 de setembro de 2025
Corinthians mira R$ 60 milhões anuais em novo contrato de naming rights

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·03 de setembro de 2025
O Corinthians abriu tratativas para renegociar os naming rights da Neo Química Arena, em Itaquera, e pretende garantir ao menos R$ 60 milhões por ano em um novo contrato. O valor representa três vezes mais do que o clube recebe atualmente da Hypera Pharma, parceira desde 2020.
O acordo vigente, firmado em cerca de R$ 300 milhões até 2040, previa inicialmente pagamentos de R$ 15 milhões anuais, cifra reajustada ao longo dos anos e que hoje chega a R$ 20 milhões. Apesar do acréscimo, a diretoria considera a quantia desatualizada diante do mercado. Assim, vê no naming rights uma oportunidade para aliviar parte da crise financeira, marcada por uma dívida estimada em R$ 2,5 bilhões.
A proposta é fechar um novo vínculo por 10 anos — metade do período estabelecido no contrato atual. Segundo o presidente interino Osmar Stábile, três empresas já haviam apresentado propostas, e uma quarta manifestou interesse na última semana. Os nomes seguem em sigilo, mas a própria Hypera Pharma continua no páreo. A multa rescisória para romper o contrato vigente é de R$ 50 milhões, fator que não tem afastado potenciais parceiros.
No futebol brasileiro, os acordos de naming rights começaram em 2005, quando a japonesa Kyocera adquiriu os direitos do estádio do Athletico-PR, posteriormente repassados para a operadora Ligga Telecom. Hoje, 11 estádios têm este tipo de acordo. O contrato mais valioso atualmente é o do Mercado Livre Arena Pacaembu, que prevê R$ 1 bilhão por 30 anos (R$ 33,3 milhões/ano). Já entre os estádios particulares, o Allianz Parque, do Palmeiras, tem acordo de R$ 300 milhões por 20 anos (R$ 15 milhões/ano).