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·21 de outubro de 2025

Corinthians planeja quitar dívidas até dezembro para evitar novo transfer ban em 2026

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O Corinthians traçou como prioridade encerrar 2025 sem restrições na Fifa. O clube se organiza para quitar até dezembro as principais dívidas que geraram transfer bans, punições que impedem o registro de novos jogadores,  e evitar que o time inicie a temporada de 2026 impossibilitado de fazer contratações.

Atualmente, o Timão enfrenta duas condenações já transitadas em julgado na Corte Arbitral do Esporte (CAS), que somam R$ 82 milhões. A primeira delas, responsável pela punição em vigor desde 12 de agosto, é a dívida de R$ 40 milhões com o Santos Laguna, do México, referente à compra do zagueiro Félix Torres.


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A segunda, que pode gerar um novo bloqueio a partir de novembro, é a cobrança de R$ 41,3 milhões feita pelo meia Matías Rojas, por quebra contratual após atrasos salariais.

Com dificuldades de caixa e alta exposição financeira, a diretoria alvinegra adotou uma estratégia de priorização de pagamentos. Segundo pessoas próximas à Diretoria Financeira, a ideia é resolver uma pendência por vez, começando pelas mais urgentes — e com foco em liberar o clube das restrições antes da abertura da próxima janela de transferências, marcada para 5 de janeiro a 3 de março de 2026.

O plano prevê quitar primeiro o débito com o Santos Laguna e, se possível, também o valor devido a Rojas, caso não haja um acordo com o estafe do paraguaio até lá.

Corinthians vê mais cobranças à vista

Apesar do planejamento, o clube ainda responde por quatro outras ações na Fifa, que aguardam julgamento do CAS. As decisões podem ser publicadas nos próximos meses, e caso sejam desfavoráveis, novas punições poderão ser impostas.

Somadas, as seis condenações já conhecidas chegam a R$ 125,66 milhões, valor que pode oscilar devido aos juros aplicados e à flutuação do câmbio, já que a maioria das cobranças é em dólar ou euro.

Confira os valores e credores das ações:

R$ 40 milhões ao Santos Laguna (México), pela contratação de Félix Torres;

R$ 41,3 milhões ao meia Matías Rojas, pela rescisão contratual;

US$ 4.334.400 (R$ 23,35 milhões) ao Talleres (Argentina), pela compra de Rodrigo Garro;

€ 1,075 milhão (R$ 6,76 milhões) ao Shakhtar Donetsk (Ucrânia), pelo empréstimo de Maycon;

US$ 1,5 milhão (R$ 8 milhões) ao Philadelphia Union (EUA), pela contratação de José Martínez;

€ 1 milhão (R$ 6,25 milhões) ao Midtjylland (Dinamarca), pela contratação de Charles.

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Corinthians tem mais seis dívidas para acertar e que estão correndo no CAS – Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Mercado limitado e incertezas no elenco

Os bloqueios já impactaram diretamente o mercado corintiano. Na janela do meio de 2025, o clube conseguiu registrar apenas o atacante Vitinho, em uma operação acelerada antes da confirmação da sanção.

Dos quatro reforços solicitados pelo técnico Dorival Júnior, apenas um chegou. Além disso, o Corinthians pode ter novas baixas em dezembro, já que os contratos de Fabrizio Angileri, Talles Magno, Ángel Romero e Maycon se encerram no fim do ano. Há conversas em andamento pela renovação do lateral esquerdo, enquanto o volante ainda não definiu se continuará no clube.

Com dívidas elevadas e pouco espaço para manobras financeiras, a diretoria tenta equilibrar o caixa e manter a equipe competitiva para 2026. Ano, aliás, que marcará uma das maiores reestruturações administrativas da era recente do Timão.

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