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·17 de outubro de 2025

Defesa de Andrés Sanchez tenta barrar denúncia do MP-SP por uso indevido de cartão do Corinthians

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez, denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por apropriação indébita, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário no caso do uso indevido do cartão corporativo do clube, tenta agora barrar o avanço do processo.

Nesta sexta-feira (17), sua defesa protocolou na 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens um requerimento para que a Justiça não aceite a denúncia apresentada pelo promotor Cássio Conserino, que também pediu mandado de busca e apreensão na residência do ex-dirigente. A informação foi divulgada pelo Lance!.


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Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

O promotor justificou o pedido afirmando que a medida busca apreender objetos obtidos por meios ilícitos, instrumentos usados ou destinados à prática dos crimes e materiais que possam servir como prova das infrações investigadas.

Na ação, o advogado de Andrés Sanchez, Fernando José da Costa, questiona a condução do caso pelo Ministério Público, alegando haver uma “intensa espetacularização midiática, convertendo cada diligência em episódio público”.

A defesa de Andrés também alega parcialidade do promotor, por ele ser torcedor declarado do Corinthians, e cita como exemplo a expressão “farra com o dinheiro dos associados”, utilizada por Conserino em coletiva na última quarta-feira (15).

“Não se trata apenas de identificação afetiva com o clube, mas de potencial condição de cointeressado/vítima na própria causa, o que rompe a impessoalidade exigida do órgão acusador e atrai a suspeição”.

Além disso, a defesa afirma que a presença dos Gaviões da Fiel na coletiva, aliada à ampla cobertura da imprensa, ampliou a repercussão do caso e comprometeu o direito à ampla defesa.

“A gravidade do episódio se acentua ao se constatar que, para além de ampla cobertura da mídia, o evento contou ainda com a participação de membros de torcidas organizadas — em especial da Gaviões da Fiel —, ampliando a repercussão social e potencializando os riscos de exposição indevida e de pré-julgamento do acusado.”

Por fim, a defesa de Andrés sustenta que parte das provas que embasam a denúncia foi obtida de forma ilegal, por meio do vazamento de documentos nas redes sociais, e pede a anulação do processo.

Após a denúncia do MP-SP, o ex-presidente, conselheiro vitalício do Corinthians, solicitou seu afastamento do Conselho Deliberativo e do Conselho de Orientação (Cori), do qual é membro nato.

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