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Desesperado com lesões, Crespo pede saúde antes de talento no São Paulo

Na noite desta quinta-feira (20), o São Paulo foi superado pelo Corinthians por 3 a 1, na Neo Química Arena, em São Paulo (SP), pela 34ª rodada do Brasileirão. O gol são-paulino foi marcado por Tapia.  Crespo em coletiva mostrou incômodo e desespero ao pedir saúde ao invés de talento no SPFC devido à falta de jogadores e lesões.

O técnico Hernán Crespo tem sido enfático sobre a prioridade do São Paulo para a próxima temporada: a saúde dos jogadores. Com uma temporada de 2025 marcada por inúmeras lesões que incapacitaram vários atletas importantes, Crespo destacou que o principal foco no mercado de transferências será buscar jogadores que tenham resistência física para suportar a maratona de jogos que o calendário traz. Ele ressaltou que antes de avaliar o talento, o clube precisa garantir que os reforços possam atuar em torno de 65 a 70 partidas ao longo do ano.

Essa necessidade nasce do grave impacto das lesões na equipe, que dificultaram a montagem de um time estável e competitivo. Jogadores como Lucas, Oscar, Calleri, e outros ficaram longos períodos afastados, o que comprometeu não apenas o desempenho coletivo como a própria competitividade nos torneios. Crespo afirmou que o momento exige cautela e realismo, focando em atletas que possam contribuir efetivamente e evitar o desgaste que vem prejudicando a campanha.

Além do foco na saúde, o técnico falou sobre a questão econômica, citando que o clube fará um planejamento cuidadoso para contratar dentro das possibilidades financeiras, seja por compra ou empréstimos. Crespo indicou que nas próximas semanas as negociações e debates internos avançarão, trazendo maior clareza sobre o caminho a seguir nas contratações.

Por fim, mesmo diante do cenário complicado, o treinador mantém a confiança no elenco para encarar as próximas partidas e brigar por classificações importantes, como na Pré-Libertadores. Ele reconhece as limitações atuais, mas acredita que com um elenco mais saudável e equilibrado será possível superar os desafios e projeta mudanças significativas para 2026.

“O que temos de fazer é tentar começar a ver no mercado. A coisa principal é a saúde. Depois vamos ver se tem talento. Acho que neste momento temos que pensar nisso. Tentar recuperar e ver no mercado a possibilidade que temos economicamente de ter jogadores com saúde, de jogar 65, 66, 70 jogos que podemos ter no próximo ano. mas falta pouco. Em duas ou três semanas já vamos começar a falar mais livremente, porque agora não é fácil.”