Gazeta Esportiva.com
·19 de novembro de 2025
Dificuldades contra a Tunísia escancaram falta de “camisa 9” na Seleção

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·19 de novembro de 2025

A dificuldade que o Brasil teve no empate em 1 a 1 com a Tunísia nesta terça-feira, no Decathlon Stadium, em Lille, na França, escancarou a falta de um legítimo “camisa 9” no elenco comandado pelo técnico Carlo Ancelotti.
Tendo de lidar com um sistema defensivo adversário bastante sólido, a Seleção enfrentou muitas dificuldades para chegar com perigo à meta tunisiana, principalmente no primeiro tempo.
“Muito mais difícil contra a Tunísia. Falamos que a Tunísia tem características diferentes, defendeu com o bloco muito baixo. Para nós, pelas características que temos na frente, é muito mais difícil de abrir. Começamos mal, porque sofremos o gol, mas pouco a pouco a equipe reagiu, poderíamos ganhar o jogo. No segundo tempo o time, tendo em conta as dificuldades de poucos espaços, fez o jogo que tinha que fazer”, analisou Ancelotti.
Na etapa complementar, com Vitor Roque no ataque, o Brasil mostrou mais desenvoltura. Ainda com alguns obstáculos, o time rondou mais a área rival e o jogador do Palmeiras pressionou os zagueiros da Tunísia a ponto de desarmá-los dentro da área, ser derrubado e ganhar um pênalti.
A pressão na saída de bola adversária é uma das obrigações do centroavante moderno. Vitor Roque, entretanto, não tem a mesma estatura de outros jogadores da posição e que foram convocados por Ancelotti, como Richarlison e Pedro.
O jogo aéreo pode fazer a diferença em uma partida acirrada de Copa do Mundo e, neste caso, Vitor Roque não é capaz de entregar o mesmo que outros nomes podem oferecer à Seleção Brasileira nas jogadas de bola parada.
Ancelotti terá apenas mais uma data FIFA para avaliar jogadores e promover testes antes da Copa do Mundo. Nos amistosos que serão disputados possivelmente contra França e Croácia, vale a pena dar oportunidade a um legítimo “camisa 9”.









































