Jogada10
·23 de outubro de 2025
Dirigente é acusado de nepotismo na base do Santos

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Como se não bastassem os problemas dentro de campo, agora, o Santos enfrenta uma nova crise política em seus bastidores. Nesta quarta-feira (22), um grupo de conselheiros protocolou dois pedidos formais para a expulsão de Daniel Alves do quadro associativo. Alves é membro do Comitê de Gestão do presidente Marcelo Teixeira. Desse modo, os documentos, que reúnem cerca de 70 assinaturas, criam uma forte pressão sobre a atual gestão. Inclusive, a entrega dos pedidos ao presidente do Conselho, Fernando Akaoui, já gera discordâncias internas entre os apoiadores de Teixeira.
O centro das acusações é um suposto conflito de interesses. Primeiramente, os conselheiros acusam Daniel Alves de beneficiar seus dois filhos nas categorias de base. O relatório alega que “sem a influência do pai, não teriam condições técnicas de permanecer no clube”. Além disso, um dos filhos teria treinado com o time profissional este ano sem autorização. Por fim, os documentos também citam que o dirigente vetou arbitrariamente a contratação de outro atleta da base, vindo do Vasco, que já havia sido aprovado.
Daniel Alves foi procurado pela reportagem do portal ge e negou veementemente todas as alegações. Em nota oficial, o dirigente afirmou que possui provas documentais para derrubar as acusações. Segundo ele, relatórios técnicos provam que seus filhos seguiram os protocolos normais de avaliação. Sobre a acusação de mentir ao conselho, ele afirma que o filho já tinha contrato assinado (em 27/08) antes da reunião (em 02/09). Portanto, ele lamentou a tentativa de “tumultuar o ambiente” em um momento difícil.
Apesar das acusações, o presidente Marcelo Teixeira adota uma postura cautelosa. Assim sendo, ele deve aguardar a avaliação da Comissão de Inquérito e Sindicância (CIS) do clube antes de tomar uma atitude. Agora, os requerimentos seguem para a CIS, que apurará os fatos e ouvirá a defesa. Posteriormente, o órgão emitirá um parecer e o Conselho Deliberativo, então, decidirá se aceita ou não o pedido de expulsão do dirigente, que segue frequentando o clube normalmente.









































