Divórcio polêmico e prisão, os ‘causos’ de Rybolovlev, bilionário que almeja SAF do Vasco | OneFootball

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·18 de dezembro de 2024

Divórcio polêmico e prisão, os ‘causos’ de Rybolovlev, bilionário que almeja SAF do Vasco

Imagem do artigo:Divórcio polêmico e prisão, os ‘causos’ de Rybolovlev, bilionário que almeja SAF do Vasco

Com a SAF do Vasco no mercado, alguns empresários bilionários demonstram interesse em investir em uma das principais marcas do futebol brasileiro. Entre eles está Dmitry Rybolovlev, de 58 anos, que já assinou um Acordo de Confidencialidade para negociar a compra da Sociedade Anônima do Futebol do clube carioca.

Mas o patrimônio de 6,4 bilhões de dólares (R$ 39,1 bilhões) que coloca o russo como um dos homens mais ricos do mundo, não é o único destaque de sua trajetória. Afinal, ele também acumula “causos” marcantes.


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Em 1996, Rybolovlev foi indiciado pelo assassinato de Evgeny Panteleymonov, seu antigo sócio em diversos negócios. De acordo com a acusação, portanto, Rybolovlev teria mandado matar o parceiro, comprando duas pistolas e entregando aos assassinos. Contudo, ele foi liberado por falta de provas.

Há dez anos, ele se envolveu em outra polêmica. Dessa vez, se separou de Elena, que o acusou de infidelidades. Ela, aliás, pediu 4,5 bilhões de dólares (R$ 27,4 bilhões) para assinar o divórcio. Mas, após intensa disputa judicial, o acordo fechado por 600 milhões de dólares (cerca de R$ 3,5 bilhões). A briga na Justiça começou em 2008, e a conclusão somente ocorreu em 2014.

Na época, a ex-mulher do bilionário acusou-o de transferir bens da família para o exterior, de modo a não incluí-los na divisão de bens. Entre os ativos não considerados estava uma mansão em Palm Beach, adquirida por Donald Trump por 95 milhões de dólares (R$ 575 milhões).

Corrupção

Anos após o divórcio, Rybolovlev se defendeu de acusação de corrupção e chegou a ser detido. Ele respondeu por tráfico de influências ativas e passivas, além de cumplicidade. A história amplamente divulgada por veículos como ‘The New York Times’ e ‘Le Monde’.

Na ocasião, Rybolovlev comprou 38 obras-primas por 2 bilhões de dólares (R$ 12,2 bilhões), contratando o suíço Yves Bouvier como intermediário. Uma das obras, de Leonardo da Vinci, comprada por 127 milhões de dólares (R$ 775 milhões) e revendida no dia anterior por 83 milhões de dólares (quase R$ 507 milhões) .

A coleção estimada em 1 bilhão de dólares (mais de R$ 6 bilhões). Rybolovlev afirmou que Bouvier aplicou uma margem de lucro exorbitante. A disputa judicial percorreu diversos países, e o suíço terminou inocentado. Já Rybolovlev teve seu celular confiscado, e, durante as investigações, a polícia encontrou evidências de corrupção.

Compra de clube francês

Em 2011, Rybolovlev comprou 66% das ações do Monaco. A partir de sua chegada, aliás, o clube venceu a segunda divisão do Campeonato Francês em 2012/13 e conquistou o título da primeira divisão em 2016/17. Esse título foi possível após um mega investimento em três grandes jogadores: João Moutinho, James Rodríguez e Falcão García. Só no trio, ele gastou 127 milhões de euros (R$ 353 milhões na cotação da época).

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