Eliminatórias da Copa do Mundo: Como a Escócia pode garantir vaga direta após 28 anos fora do Mundial | OneFootball

Eliminatórias da Copa do Mundo: Como a Escócia pode garantir vaga direta após 28 anos fora do Mundial | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Esporte News Mundo

Esporte News Mundo

·11 de novembro de 2025

Eliminatórias da Copa do Mundo: Como a Escócia pode garantir vaga direta após 28 anos fora do Mundial

Imagem do artigo:Eliminatórias da Copa do Mundo: Como a Escócia pode garantir vaga direta após 28 anos fora do Mundial

A Escócia está a dois passos de um feito que sua torcida espera há quase três décadas: voltar a disputar uma Copa do Mundo.

Invicta no Grupo C das Eliminatórias Europeias e com a vaga na repescagem já assegurada, a seleção comandada por Steve Clarke entra na reta final da competição com a possibilidade real de garantir classificação direta para o Mundial de 2026, algo que não acontece desde 1998.


Vídeos OneFootball


Com apenas duas partidas restantes, o cenário é claro. Escócia e Dinamarca dividem a liderança com 10 pontos, ambos inalcançáveis pela Grécia, terceira colocada, que soma três. Os dinamarqueses levam vantagem no saldo de gols, o que obriga os escoceses a superá-los em pontos ou revertê-los no critério de desempate até o fim da rodada dupla.

A missão começa neste sábado, em Atenas, e termina três dias depois, diante da própria Dinamarca, em Hampden Park.

Uma vitória na Grécia deixaria a equipe em posição privilegiada para decidir o primeiro lugar em Glasgow. Caso vença seu compromisso em casa, a Escócia estará matematicamente classificada para a Copa do Mundo, independentemente do outro resultado.

Em contrapartida, um tropeço significaria depender do saldo de gols ou, no pior cenário, competir nos playoffs em março de 2026.

A matemática também leva em conta o desempenho da Bielorrússia, lanterna do grupo e sem vitórias até o momento. Os bielorrussos enfrentam a Dinamarca em Copenhague, e qualquer surpresa pode alterar o panorama, embora essa possibilidade seja tratada como improvável pelos analistas.

Mesmo com a repescagem garantida, Clarke e seus jogadores miram o prêmio maior. O treinador estabeleceu uma campanha consistente: empate fora contra a Dinamarca, triunfo por 2 a 0 sobre a Bielorrússia e uma sequência perfeita em Hampden, onde a Escócia buscou uma virada por 3 a 1 sobre a Grécia e venceu a Bielorrússia por 2 a 1, resultado que marcou o 72º jogo de Clarke à frente da seleção, um recorde.

Apesar disso, o técnico classificou a atuação como “incompreensível” e disse ter saído “mais decepcionado do que em qualquer outro jogo” de sua trajetória. Agora, porém, ressalta que o time chegará “como um animal diferente” para os dois últimos compromissos.

Se não conseguir a vaga direta, a Escócia disputará os playoffs, sistema que reúne 16 seleções: os 12 segundos colocados dos grupos e quatro equipes vindas da Liga das Nações. As partidas ocorrem em jogo único, semifinais e finais, entre 26 e 31 de março de 2026.

Além da disputa esportiva, a torcida já se permite sonhar com o cenário que encontrará caso a classificação seja confirmada. O Mundial de 2026 será o maior da história, com 48 seleções e três países-sede: Estados Unidos, Canadá e México.

A competição acontece entre 11 de junho e 19 de julho, com jogos distribuídos em 16 cidades. Será apenas a segunda vez que o torneio será realizado na América do Norte, que recebeu a edição de 1994, marcada pelo tetracampeonato brasileiro.

Enquanto isso, Clarke conta com um elenco que mistura experiência e juventude para tentar encerrar o jejum de 28 anos. Na defesa, nomes tradicionais como Andy Robertson e Kieran Tierney lideram a linha com jogadores que atuam em grandes centros europeus. No meio-campo, John McGinn, Scott McTominay e Billy Gilmour formam a espinha dorsal. No ataque, Che Adams, Lyndon Dykes e Lawrence Shankland tentam converter o volume de jogo em gols decisivos.

Faltam apenas dois capítulos para o desfecho. Depois de duas décadas e meia de espera, a Escócia se encontra à beira de uma conquista histórica, e, desta vez, com o destino inteiramente em suas mãos.

Saiba mais sobre o veículo