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·06 de novembro de 2025

Em coletiva, Rogério Ceni critica o VAR e afirma que o Bahia foi prejudicado na derrota para o Atlético-MG

Imagem do artigo:Em coletiva, Rogério Ceni critica o VAR e afirma que o Bahia foi prejudicado na derrota para o Atlético-MG

Após a derrota do Bahia por 3 a 0 para o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira (5), na Arena MRV, o técnico Rogério Ceni usou a coletiva de imprensa para criticar a atuação da arbitragem. O treinador demonstrou insatisfação com o árbitro de vídeo Rafael Traci, responsável por chamar o juiz Davi de Oliveira Lacerda para revisar o lance que resultou na expulsão do zagueiro Kanu.Na coletiva, Rogério Ceni afirmou que a decisão alterou o rumo da partida e questionou a falta de critério da arbitragem brasileira.“O futebol brasileiro não tem árbitros ruins, não. O Davi De Lacerda deixou o jogo correr, como se fosse uma arbitragem europeia. Mas com 30 segundos tem um lance mais claro que esse para expulsão? Não vai acontecer. Eles não fariam isso com o Atlético-MG logo no primeiro minuto de jogo”, afirmou.O treinador se referia a um lance logo no início da partida, quando o zagueiro Junior Alonso atingiu Michel Araújo com a sola da chuteira. O episódio, segundo Ceni, deveria ter sido revisado pelo VAR, mas foi ignorado.“O rosto do VAR tem que ser apresentado para todos eles. Porque se não é só a gente que sofre pressão. Esse senhor mudou o jogo de hoje”, reclamou Ceni.Ceni também mencionou diretamente o árbitro de vídeo Rafael Traci ao comentar o lance que levou à expulsão de Kanu.“Mas o senhor Rafael Traci, que fica escondido lá em cima, teve a coragem de chamar o lance de uma expulsão subjetiva do Kanu, que não sabemos se o jogador iria encontrar a bola no ponto futuro”, criticou Ceni.“O cara lá em cima não tem a coragem de tomar a decisão que precisa ser tomada, porque não é conveniente pra ele. O jogo se resume a esse lance. Vai me dizer que isso aqui é justo? O futebol brasileiro é justo dessa maneira?”, concluiu o técnico.Em outro momento da coletiva, Rogério afirmou que o VAR tem influenciado diretamente os resultados das partidas no país.“O lado que vai vencer o jogo é o lado que o VAR resolve interferir no futebol brasileiro.”O técnico também comentou o desempenho da equipe antes da expulsão e destacou que o Bahia vinha fazendo um jogo equilibrado até a alteração numérica.“Temos que analisar o jogo antes da expulsão, no 11 contra 11. Tivemos um bom volume de jogo, uma postura boa. O Atlético começou a dominar a partir da metade do primeiro tempo, mas nos defendíamos bem até a expulsão. Depois disso, o jogo já estava definido.”Outras declarações da coletivaDurante a entrevista, Rogério Ceni também falou sobre questões táticas e decisões de escalação.Sobre as ideias ofensivas, explicou:“A proposta era ter o Juba por fora e o Cauly mais por dentro. O Tiago recebeu bolas atacando espaço, que é o oposto do que o Willian faz. Preferi tirar o Willian hoje para tê-lo mais inteiro no Beira-Rio. O Pulga está voltando de lesão, foi no limite contra o Bragantino.”Sobre a escolha por Rezende em vez de Luiz Gustavo, comentou:“Rezende jogou mais tempo comigo, conhece mais nosso sistema. Luiz Gustavo é um garoto de 19 anos, precisa se adaptar mais. Rezende jogou jogos importantes, fez essa função contra o Flamengo, que ganhamos com 12 desfalques.”Ao ser questionado sobre o que falta para a arbitragem evoluir, o treinador reforçou a crítica à postura dos árbitros de vídeo.“Só peço sinceridade de vocês: olhem o lance do Michel Araujo. Se o futebol brasileiro quer melhorar, olhem esse lance e digam se não é para cartão vermelho. O cara do VAR não chamou, tendo todas as câmeras. Hoje em dia, no Brasil, o VAR direciona a partida como quiser. O rosto do árbitro do VAR precisa ser colocado, apresentado, se não só a gente sofre com a pressão.”O Bahia segue sem vencer fora de casa no Campeonato Brasileiro e volta a campo no sábado (8), às 18h30, contra o Internacional, no Beira-Rio, pela 33ª rodada da competição.

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