Central do Timão
·24 de outubro de 2025
Em entrevista, atacante do Corinthians revela temor por cirurgia na coluna e critica gramados sintéticos

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·24 de outubro de 2025

O atacante Yuri Alberto concedeu longa entrevista ao quadro “Abre Aspas”, do portal ge.globo, publicada nesta sexta-feira, 24. No bate-papo, o atacante do Corinthians falou sobre diversos assuntos, incluindo detalhes do seu processo de superação após lesões relevantes sofridas pelo Timão, o sentimento ao receber diagnósticos delicados e o impacto dos gramados sintéticos no desempenho dos atletas.
Questionado se sente dores devido à lesão na coluna, o camisa 9 alvinegro assegurou estar totalmente recuperado: “Eu não sinto dor. Eu voltei bem antes, graças a Deus e ao bom trabalho de todos do clube e ao meu também, particular. Nas minhas férias também abdiquei de muita coisa para poder me recuperar logo. O osso ainda precisa calcificar completamente. Eu estou muito seguro, muito confiante.”

Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Sobre o dia da lesão, Yuri detalhou cada momento, revelando o susto e a intensidade da dor: “Fiquei muito assustado na hora. Eu tinha recém-entrado no jogo e fui dividir uma bola com o Scarpa. Ele virou de costas e pulou, e eu só virei. Só que nessa que ele virou e pulou, a ponta do quadril dele pegou bem no meio aqui. Eu senti uma dor. Eu já tinha tomado uma porrada dessa, só que, nessa porrada que eu tomei, a minha perna dormiu. Nesta, minha perna não dormiu, eu só senti uma dor interna muito forte, queimava. Quando eu caí, os caras pedindo para eu levantar e não conseguia. O Cacá veio e me levantou. Eu meio que tentei dar umas mexidas, doía e eu encurvado.”
O atacante complementou, relembrando que ainda tentou seguir normalmente, mas não conseguiu por muito tempo. “Eu voltei, e o jogo acabou em dois minutos. Se o jogo fosse durar um pouco mais, eu ia continuar. Foi uma loucura. E poderia desviar, poderia fazer qualquer coisa ali. Foi um perigo muito grande”, disse.
Segundo Yuri Alberto, os companheiro tentaram tratar a situação com leveza, mas ele sabia que poderia ser algo sério: “No vestiário, os caras estavam brincando, pensando que não era nada sério, porque todo jogo eu tomo porrada e saio com uma dor diferente. Mas essa, no vestiário, eu estava sentindo. Falei: ‘Pô, doutor, está estranho, acho que é melhor a gente fazer um exame’. No vestiário já entrei na ambulância. Aí eu fiquei sabendo que tinha fraturado a vértebra.”
No bate-papo, o atacante revelou que temeu pela cirurgia, mas acabou celebrando um rápido retorno aos gramados, pouco tempo depois. “Nossa… Eu odeio cirurgia, fiquei com medo de fazer cirurgia. Quanto tempo para voltar? Mas a gente voltou bem antes. Porque o normal é de dois a três meses, entre oito e 15 semanas. Eu recuperei na oitava ou nona semana”, lembrou.
Após superar a fratura, o Yuri Alberto enfrentou um novo problema físico ao descobrir uma hérnia inguinal, explicando que sua disciplina ajudou na recuperação, embora sua musculatura estivesse fragilizada para os treinos: “Quando eu voltei, estava um pouco fraca (a musculatura). Voltei jogando nos dois (campos) sintéticos, do Botafogo e do Palmeiras. Quando a gente foi jogar lá contra o Juventude no frio, a dor do púbis estava absurda.”
Sobre a experiência de atuar em gramados sintéticos, o artilheiro corinthiano demonstrou incômodo e dividiu sua percepção. “Quem joga com frequência diz que não faz mal. Quem não joga diz que faz. Mas, para nós, que somos acostumados a jogar em campo com gramado natural, que é a nossa arena, quando vai jogar em campos assim, sente muito. Sente muito o tornozelo, o joelho. A lordose também é bem complicada, porque é um gramado muito duro, parece um piso. Eu acho ruim”, afirmou.
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