Trivela
·31 de outubro de 2020
In partnership with
Yahoo sportsTrivela
·31 de outubro de 2020
O Liverpool foi a campo neste sábado cheio de problemas. Sua defesa estava seriamente desfalcada, especialmente pela ausência de Virgil Van Dijk, que deve ficar fora por toda a temporada, mas também pela ausência de Fabinho, outro lesionado que atuou bem na zaga. Com tudo isso, o time precisou contar com jogadores que habitualmente não são titulares. Mais do que isso: precisou do banco ao longo do jogo. Foi com Xherdan Shaqiri e Diogo Jota que o time conseguiu o gol que precisava em um jogo duro e venceu o West Ham por 2 a 1.
LEIA TAMBÉM: Chelsea conta com Ziyech para vencer Burnley, no quarto jogo consecutivo sem sofrer gols
Ùma das principais novidades dos Reds em campo foi a presença de Nathaniel Phillips, zagueiro de 23 anos, que estava emprestado ao Stuttgart na temporada passada. Ele fez a dupla de zaga com Joe Gomez. Outra novidade foi Curtis Jones, 19 anos, jogador das categorias de base do clube e que está incorporado ao elenco principal desde a temporada passada. Além disso, havia outros jogadores jovens no banco, como Rhys Williams e Neco Williams. Os dois, porém, não entraram em campo.
Eram 10 minutos de jogo quando uma bola longa mal afastada mexeu no placar. Depois da bola longa, Joe Gómez tocou de cabeça para frente, nos pés de Pablo Fornals. O camisa 18 finalizou rapidamente para vencer o goleiro Alisson e fazer 1 a 0. Uma falha do sistema defensivo do time de Anfield.
O West Ham ficava pouco com a bola, mas isso tem sido o padrão do time até aqui. O Liverpool trocava passes e tentava colocar pressão na defesa do West Ham. Os Hammers acabaram cedendo o empate de forma boba. Arthur Masuaku derrubou Mohamed Salah dentro da área, de forma completamente desnecessária. O próprio Salah cobrou e marcou: 1 a 1. Foi o sétimo gol do jogador em sete jogos de Premier League. Na brilha pela artilharia, está atrás apenas do sul-coreana Heung-Min Son.
No segundo tempo, aos 25 minutos, Klopp fez duas mudanças no jogo que foram cruciais. Tirou Curtis Jones e colocou Xherdan Shaqiri e tirou Roberto Firmino e colocou Diogo Jota. Foi pouco depois disso, aos 33 minutos, que o Liverpool quase saltou à frente no placar. Sadio Mané finalizou, teve rebote, foi para tentar pegar o rebote, dividiu com Angelo Ogbonna, e a bola sobrou para Diogo Jota, livre, empurrar para a rede. O gol seria um alívio, mas o VAR anulou. Foi marcada uma falta, que aconteceu, de Mané em Ogbonna. Seguia 1 a 1.
O jogo estava bastante difícil. Rodando a bola no ataque, o Liverpool tentava achar o espaço. Shaqiri foi quem encontrou o caminho em um passe espetacular, no meio da defesa, para achar Diogo Jota, que se mexeu bem para sair na frente do goleiro e marcar 2 a 1 para o Liverpool, aos 40 minutos.
O time conseguiu se segurar bem nos últimos minutos, sem dar muito espaço para o West Ham, e garantir a vitória. Com isso, o Liverpool chega a 63 jogos de invencibilidade em casa, igualando a sua melhor marca na história, de 1978 a 1980. Um dos que ajudou nisso foi Nathaniel Phillips, que demonstrou ao técnico Jürgen Klopp que pode ser uma alternativa para a posição tão carente como tem sido a zaga do time.
O próximo desafio do Liverpool é a Atalanta, na terça-feira, para um jogo fora de casa. O West Ham só volta a campo no próximo sábado, diante do Fulham, em casa.