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·21 de novembro de 2025

Emerson Royal exalta momento no Flamengo e dispara sobre época no Milan: 'Era mais falado que CR7'

Imagem do artigo:Emerson Royal exalta momento no Flamengo e dispara sobre época no Milan: 'Era mais falado que CR7'

Vivendo uma fase de reencontro com o bom futebol no Flamengo, Emerson Royal quebrou o silêncio sobre sua saída turbulenta do futebol europeu. Em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, o lateral foi contundente ao afirmar que sua escolha de voltar ao Brasil foi motivada pela busca da felicidade e que, sinceramente, "não sente falta da Itália".

Hoje, somando um gol e uma assistência com o Manto Sagrado, Emerson descreve sua rotina no Rio de Janeiro como um alívio após período de pressão excessiva no Milan. Para o jogador, o retorno não é um passo atrás, mas uma estratégia clara para voltar ao radar da Seleção.


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Questionado se sente nostalgia de sua vida em Milão, a resposta de Royal foi direta. Segundo o jogador, a perseguição da imprensa italiana tornou sua estadia insustentável, comparando a atenção negativa que recebia à cobertura de superastros mundiais.

"Não, sinceramente não [sinto falta]. É um país lindo, o Milan é um clube top, mas não terei aquela sensação de nostalgia. Sinto falta da Espanha, onde fui muito feliz no Betis, e também da Inglaterra. Da Itália, não", desabafou o lateral.

Ele completou com uma revelação forte sobre a pressão midiática:

"Desde a minha chegada, cada vez que eu dizia ou fazia algo, falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo... mas de forma negativa. Sentia que precisava fazer o dobro para ser aceito e, mesmo assim, não era", comentou.

Royal explica escolha pelo Flamengo

A escolha pelo Flamengo passou diretamente pelo desejo de estar mais próximo do torcedor brasileiro e dos olhares da comissão técnica da Seleção. Royal revelou que um dos motivos para rejeitar propostas de outros países (como Inglaterra, Turquia e Espanha) foi a visibilidade que o Rubro-Negro proporciona.

"Escolhi o Flamengo também para voltar à Seleção. Quero representar o meu país", afirmou. Ele mencionou Carlo Ancelotti, lembrando que o técnico conhece seu potencial desde os duelos na Europa: "Ele vê o que eu faço. Com o tempo, tudo voltará ao normal", destacou.

Além da felicidade pessoal de "jogar descalço na praia" e estar perto da família, Emerson destacou o privilégio de dividir o vestiário com nomes de peso que chegaram ao Flamengo, citando especificamente a convivência com Alex Sandro, Danilo e Jorginho.

"São todos jogadores de enorme experiência e trabalhar com eles é um privilégio. O Danilo e o Alex eu já conhecia da Seleção, mas nunca tínhamos jogado juntos em um clube. O Jorginho eu enfrentei quando ele estava no Chelsea e adorava o estilo dele. Tinha vontade de tê-lo como companheiro", celebrou.

Recado aos milanistas

Apesar das críticas pesadas, Emerson Royal mantém o respeito pela instituição Milan, mas mandou um recado sincero aos torcedores rossoneros sobre o exagero nas cobranças.

"Eu entendo, eles pagam o ingresso e querem o máximo. Mas, às vezes, foi um pouco demais. Apoiar ajudaria o próprio Milan. Muitas vezes me senti criticado com muito exagero, mesmo em partidas importantes que joguei muito bem", finalizou.

Focado nas competições atuais pelo Flamengo, o lateral reforça que, se pudesse voltar no tempo, faria tudo igual, pois as dificuldades o fizeram crescer para viver o momento atual no Mais Querido.

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