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·11 de dezembro de 2025

Empresário afirma ter ‘sinal verde’ para investir em SAF de gigante do futebol brasileiro

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O empresário Diego Fernandes, conhecido por intermediar a chegada de Carlo Ancelotti à Seleção Brasileira, afirma ter recebido aval de investidores interessados em participar de um futuro projeto de SAF no São Paulo. A informação foi confirmada ao jornalista Gabriel Sá, do Uol Esporte.

A movimentação ocorre paralelamente às tentativas dele de estimular o debate sobre uma mudança no estatuto tricolor, hoje um dos principais entraves para qualquer transformação estrutural no clube.


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Atualmente nos Emirados Árabes Unidos para compromissos relacionados ao mercado financeiro, Fernandes se encontrou com Khalfan Belhoul, diretor-executivo da Dubai Future Foundation, órgão ligado ao governo local. Durante o encontro, entregou uma camisa do São Paulo ao representante.

Embora evite revelar quem são os potenciais parceiros, ele garante que há interesse real em investir no clube. “Eles me deram luz verde para fazer investimento no São Paulo. Tanto investidores internacionais quanto famílias tradicionais são-paulinas querem apoiar o projeto”, afirmou ao Globo Esporte.

Segundo o empresário, porém, existe uma condição inegociável para que as conversas avancem: o clube precisa modernizar seu estatuto e abrir caminho para a criação de uma Sociedade Anônima do Futebol. Fernandes tem se articulado nos bastidores, inclusive apresentando a proposta a conselheiros tricolores, mas encontra resistência significativa.

Ele afirma também que pretende participar financeiramente caso a SAF se concretize, mas descarta qualquer envolvimento político. “Não vou me envolver na política do São Paulo. Não quero ser conselheiro nem presidente. Minha parte é trazer investidores e ser um deles”, garantiu.

A iniciativa surge em meio à delicada situação financeira do São Paulo, que convive com dívida próxima a R$ 1 bilhão, calendário apertado, elenco enxuto e dificuldades no mercado de transferências. Fernandes argumenta que o clube corre riscos esportivos caso não avance em mudanças estruturais.

Podemos estar flertando com o rebaixamento. É um elenco curto, com pouco dinheiro para contratar. Vendemos rápido e vendemos mal. Não falo para gerar pânico, mas para criar consciência”, alertou.

Internamente, porém, o cenário é de ceticismo. O Conselho Deliberativo, considerado altamente resistente a alterações profundas, recentemente barrou a proposta do presidente Julio Casares de criar um fundo que concentraria parte dos direitos de jovens revelados em Cotia.

A rejeição indica que a discussão sobre uma possível SAF ainda deve enfrentar longo caminho até ganhar tração dentro do clube.

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